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NUFURON


VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS NO PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o Nº: 015107


COMPOSIÇÃO:

Methyl2 – (4-methoxy-6-methyl-1,3,5-traizin-2-ylcarbamoylsulfamoyl) benzoate (METSULFUROM- METÍLICO)......................................................................................................... 600 g/kg (60 % m/m)

Outros Ingredientes............................................................................................ 400 g/kg (40 % m/m)


GRUPO

B

HERBICIDA


PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica do grupo químico Sulfonilureia.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Granulado Dispersível (WG)


TITULAR DO REGISTRO (*):

NUFARM INDÚSTRIA QUIMICA E FARMACEUTICA S/A

Av. Parque Sul, 2138 – I Distrito Industrial – Maracanaú – CE, CEP: 61.939-000 – TEL.: (85) 4011.1000

– SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 – 725-4011 – www.nufarm.com.br - CNPJ: 07.467.822/0001-26; SEMACE Nº 565/2015-DICOP/GECON

(*) Importador do Produto Formulado


FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:

Metsulfuron Ténico Nufarm - Registro MAPA nº 05706

NUFARM AUSTRALIA LIMITED, 103-105 Pipe Road, Laverton North, Victoria 3026 – Austrália;

JIANGSU INSTITUTE OF ECONOMES, 102 Ximen Street, Jintan - Jiangsu 213200 - China


FORMULADORES:

NUFARM AUSTRALIA LIMITED, 103 Pipe Road, Laverton North, Victoria 3026 – Austrália;

JIANGSU INSTITUTE OF ECONOMES, 102 Ximen Street, Jintan - Jiangsu 213200 – China


No do Lote ou Partida:


VIDE EMBALAGEM

Data de Fabricação:

Data de Vencimento:



ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III – MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PERIGOSO

AO MEIO AMBIENTE



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INSTRUÇÕES DE USO:


NUFURON é um herbicida pertencente ao grupo químico das Sulfonilureias, seletivo para as culturas


INSTRUÇÕES DE USO:


NUFURON é um herbicida pertencente ao grupo químico das Sulfonilureias, seletivo para as culturas

recomendadas e de ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido através de folhas e raízes, com translocação por toda planta. Age inibindo a enzima acetonalactato sintase (ALS), responsável pela síntese dos aminoácidos vanila, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima interrompe a produção de proteínas, interferindo na divisão celular e levando a planta a morte.


NUFURON é utilizado para controle em pré-emergência de plantas infestantes da cultura de cana-de- açúcar e em pós-emergência para o controle de plantas infestantes nas culturas do arroz, café, pastagem e trigo.


CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO de APLICAÇÂO:


Cultura


Alvos Biológicos

Nome comum/Nome científico

Doses


Época de aplicação


Número de Aplicações

Produto Comercial (g/ha)


Arroz

Angiquinho (Aeschynomene rudis)


3,3


Pós- emergência


01

Campanhia (Ipomoea heredifolia)

Corda-de-viola (Ipomoea purpurea)

Picão-preto (Bidens pilosa)

Trapoeraba (Commelina benghalensis)

Café

Picão Preto (Bidens pilosa)

6,0 a 10,0

Pós- emergência

01


Cana - de

- Açúcar

Mussambê (Ceome affinis)

30


Pré- emergência


01

Beldroega (Portulaca oleracea)

30

Guanxuma (Sida cordifolia)

30

Guanxuma (Sida rhombifolia)

30

Pastagem (Brachiaria decumbens

, Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha)


Gervão – branco (Croton glandulosus)

6,6


Pós- emergência

01


Guanxuma (Sida rhombifolia)


10,0 a 13,3


01


Trigo

Alfinetes-da-terra (Silene gallica)


3.3 a 6,6


Pós- emergência


01

Almeirão-do-campo (Hypochoeris brasiliensis)

Amendoim-bravo, leiteira (Euphorbia heterophylla).

6,6

Botão-de-ouro (Galinsoga quadriradiata)


3,3 a 6,6

Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus)

Cravo-de-defunto (Tagetes minuta)

Erva-andorinha (Chamaesyce hyssopifolia)

Erva-de-passarinho (Stellaria media)

Erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta)


Trigo

Ervilhaca (Vicia sativa)

Estrelinha (Melampodium perfoliatum)

Falsa-serralha (Emilia sonchifolia)

Gorga (Spergulal arvensis)

Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius)

4,6 a 6,6

Linguinha-de-vaca (Rumex acetisella)


3,3 a 6,6

Losna-branca (Parthenium hysterophorus)

Losna-do-campo (Ambrosia elatior)

4,6 a 6,6

Macela (Gnaphalium spicatum)

3,3 a 6,6

Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum)


3,3 a 6,6

Orelha-de-urso (Stachys arvensis)

Picão-preto (Bidens pilosa)

Picão-branco,fazendeiro (Galinsoga parviflora)

Poaia (Richardia brasiliensis)

Roseta (Soliva pterosperma)

Rubim (Leonurus sibiricus)

Cada quilograma (kg) de NUFURON contém 600,0g de METSULFUROM-METÍLICO, demonstradas abaixo suas respectivas doses/ha em função da recomendação de dose/ha do produto comercial:


Produto Comercial (g/ha)

Ingrediente Ativo (g/ha)

3,3

1,98

4,6

2,76

6,0

3,60

6,6

3,96

10,0

6,00

13,3

7,98

30,0

18,00


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Arroz – Realizar apenas uma aplicação para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz, quando as plantas daninhas estiverem no estádio de 2 a 4 folhas e quando a cultura estiver entre 10 e 30 dias após a emergência (70% das plantas emergidas). Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mL/100 litros (0,1%).

Café – Para o controle da planta daninha Picão-preto na cultura do café, aplicar as doses de 6 a 10 g/ha de NUFURON. Recomenda-se aplicar em pós-emergência da planta daninha em jato dirigido nas entrelinhas da cultura utilizando sistema de proteção para a calda não atingir as folhas do cafeeiro. NUFURON deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção de 0,5% v/v. fazer o controle das plantas daninhas com 2 a 6 folhas.

Cana-de-açúcar – Para o controle das plantas daninhas Mussambê, Beldroega e Guanxuma, aplicar 30 g/ha de NUFURON em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas, somente em condições de solo de textura leve. Para o controle da planta daninha Beldroega, somente em condições de solo médio, aplicar 30 g/ha de NUFURON em pré-emergência da cultura e da planta daninha.

Pastagens – Para o controle de Gervão-branco e Guanxuma em pastagens, caso haja alta infestação, aplicar em área total, caso a infestação seja desuniforme em reboleiras ou manchas, aplicar em jato dirigido sobre as plantas infestantes. NUFURON deve ser aplicado com óleo mineral emusionável na proporção de 0,5% v/v, quando as plantas infestantes estiverem em ativo crescimento vegetativo. Fazer o controle das plantas daninhas com 2 a 6 folhas.

Trigo – Realizar apenas uma aplicação, quando a cultura estiver entre os estádios de desenvolvimento de pré-perfilhamento e espigamento, estando as plantas daninhas com 2 a 4 folhas. Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mL/100 litros (0,1%).

PREPARO DA CALDA, APLICAÇÃO, CULTURA, MODO, EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA


PREPARO DA CALDA:

Para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com água limpa até 1/2 (metade) de sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e adicionar NUFURON na dose indicada. Para embalagens do tipo frasco, recomenda-se uma pré-diluição em água antes de adicionar ao tanque do pulverizador. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume restante do tanque (3/4) com água, sempre sob agitação constante antes de adicionar adjuvantes. Mesmo havendo a necessidade de parar a pulverização durante algum tempo é importante que se mantenha o agitador em funcionamento. Se esta interrupção for mais longa, deve-se reiniciar a agitação antes de utilizar a calda novamente. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. Visando evitar a acumulação de resíduos no tanque do pulverizador, recomenda-se que o mesmo seja esvaziado totalmente antes da preparação de uma nova calda com o herbicida.


APLICAÇÃO:

A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total, imediatamente após a preparação da calda. Poderão ser utilizados equipamentos de aplicação terrestre ou aérea. No momento da aplicação devem ser evitados ventos superiores a 10 km/hora, temperatura superior a 25oC e umidade relativa menor que 70% para reduzir ao mínimo as perdas por evaporação e deriva.

O produto pode ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres e aéreos.


O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:


Cultura

Modo de aplicação

Equipamento de aplicação

Volume de calda (L/ha)

Arroz Trigo

Terrestre

Tratorizado

100 - 200

Aéreo

Aeronaves agrícolas

15 - 40


Cana-de-açúcar

Terrestre

Costal

100 - 200

Tratorizado

100 - 200

Aéreo

Aeronaves agrícolas

15 - 40


Pastagem

Terrestre

Costal

300 - 400

Tratorizado

200 - 300

Aéreo

Aeronaves agrícolas

50

Café

Terrestre

Costal

100 - 200

Tratorizado

100 - 200


Equipamentos para aplicação terrestre:

A aplicação terrestre pode ser realizada com pulverizadores de barra tratorizados e pulverizadores costais manuais.


Aplicação Tratorizada:

Utilize bicos de jato em leque ou cone que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva. Utilizar de acordo com a recomendação do fabricante;

Vazão: 100 – 300 (L/ha);

Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas; Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).

Altura da barra: Nivelar a altura da barra com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se a sobreposição correta dos jatos.


Aplicação com Costal Manual:

Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva;

Vazão: 100 – 400 (L/ha);

Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas; Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).


No caso de outros equipamentos pulverizadores, estes devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas.


Aplicação Aérea:

Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Utilize bicos que gerem gotas médias (M), grossa (G) ou muito grossas (MG) de forma a minimizar os riscos com deriva;

Volume de aplicação: 15 - 50 L/ha;

Altura de vôo: 3-4 m do topo da cultura. Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao vôo;

Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.

Largura da faixa de deposição: É variável de acordo com o tipo de aeronave; Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).


O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo.


Condições climáticas:

Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.


Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.


As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.


Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A.

Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.


Limpeza do equipamento de aplicação:

Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos.

O adiantamento, mesmo por poucas horas, somente tornara a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores.


  1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.

  2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (domissanitária) (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.

  3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.

  4. Repita o passo 2.

  5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantações. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com critérios de segurança.


INTERVALO DE SEGURANÇA:


Culturas

Intervalo de Segurança

Arroz

30 dias

Café

30 dias

Cana-de-açúcar

90 dias

Pastagem

28 dias

Trigo

30 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:


PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.


Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.


Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.


Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.


Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.


A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.


Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.


Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.


Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.


Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.


A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


INTOXICAÇÕES POR METSULFUROM METÍLICO

– INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico

Sulfoniluréia

Classe toxicológica

III– MEDIANAMENTE TÓXICO

Vias de exposição

Oral, inalatória, ocular e dérmica.


Toxicocinética

Em mamíferos, após administração oral o metsulfuron-metílico é excretado predominantemente inalterado. O metoxicarbonil e os grupos sulfoniluréia são apenas parcialmente degradados, por O-demetilação e hidroxilação.

A recuperação do metsulfuron metílico nos grupos de tratamento foi de 91,6- 103,8%. A via urinária contabilizou 71-95% da excreção em ratos, sendo a rota primária de excreção. A eliminação fecal foi de 4,8-13,3%. A excreção estava quase completa em 48h.

O acúmulo tecidual foi mínimo (geralmente < 0,1% a 1%). O trato gastrintestinal, a carcaça e a pele tiveram as maiores concentrações de radioatividade.

Mecanismos de toxicidade

Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.


Sintomas e sinais clínicos

  1. Baseado em resultados obtidos com estudos em animais, estes agentes parecem ter baixa toxicidade sistêmica. A severidade da intoxicação deve ser baseada nos achados clínicos. Pode ocorrer metemoglobinemia em ingestões de grandes quantidades.

  2. Caso sejam evidentes sintomas severos outros além da hemoglobinemia, deve-se suspeitar da ação alternativa ou adicional de algum outro tóxico. Ocular

A exposição dos olhos pode resultar em irritação ocular.

Respiratório

Pode-se observar irritação da mucosa respiratória após contato prolongado.

Cardiovascular

A depressão do SNC e hipoxemia podem ser observadas caso haja metemoglobinemia.

Gastrintestinal

Após ingestão, podem ocorrer náusea, vômito e diarréia.

Genitourinário

Alguns metabólitos podem causar irritação do trato urinário.

Hematológico

Foi observada sulfohemoglobina no sangue de ratos e cachorros aos quais administraram-se repetidamente altas doses de diuron, e em uma overdose de monolinuron em humano. A metemoglobinemia pode resultar de efeitos dos metabólitos de alguns herbicidas do grupo da sulfoniluréia.

Dermatológico

Pode ser observada cianose não responsiva à terapia de oxigênio em pacientes com metemoglobinemia devida à absorção de quantidades excessivas desses agentes.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível.


Tratamento

Antídoto: Não existe antídoto específico.

Exposição Oral

  1. carvão ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando adminsitrado dentro de um hora após a ingestão do agrotóxico;

  2. Descontaminação – Remova as roupas contaminadas e lave as áreas afetadas, incluindo o cabelo, com água e sabão;

  3. O tratamento é sintomático e de suporte;

  4. Metemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de azul de metileno a 1% lentamente via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais podem ser necessárias.

Exposição Inalatória

Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate bronco espasmos com agonistas beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral.

Exposição Ocular

Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição Dérmica

Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem.


Contra-indicações

A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração.


ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS


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Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)

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Telefones de Emergência da empresa:

Toxiclin (Emergência Toxicológica) – 08000141149

NUFARM INDUSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A: (85) 4011-1000

SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente Nufarm: 0800-725-4011 www.nufarm.com.br


Mecanismo de ação, absorção e excreção:

Os estudos realizados com animais de laboratório demonstraram que Metsulfuron methyl é rapidamente absorvido, metabolizado e eliminado pelo organismo. Aproximadamente 90% da dose radioativa administrada é excretada principalmente através das fezes e urina, no intervalo de 72 horas após a administração, sendo que a maior parte da radioatividade é recuperada na forma do composto original. A avaliação após administração oral, em diferentes doses, indicou que a meia vida biológica deste composto varia de 9 a 16 horas ou de 23 a 29 horas. A principal via de degradação é a quebra da ponte de ureia resultando compostos sulfonamida ou feniluréia e derivado de amina triazina. A demetilação do grupo éster no composto sulfonamida gera sua forma ácida, que, após, perda de uma molécula de água, transforma-se em sacarina.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos:

DL50 oral: acima de 5000 mg/Kg DL50 dérmica: acima de 2000 mg/Kg

CL50 inalatória: acima de 2,06 mg/L, com os seguintes sinais clínicos observados: descarga ocular e nasal, postura curvada e hipoatividade, durante os primeiros 45 minutos da exposição; descarga ocular e nasal, e mancha facial e no ventre, mesmo após a remoção da câmara de exposição. A recuperação dos sintomas se deu no 4º dia após a exposição.

Irritação dérmica: levemente, irritante com o aparecimento de eritemas bem-definidos e edemas muitos leves; a irritação foi reversível após 72 horas.

Irritação ocular: irritante, com o aparecimento de vermelhidão e edemas, reversíveis em até 72 horas. Sensibilização cutânea: não sensibilizante.


Efeitos crônicos:


Em estudos de toxicidade crônica com animais de laboratório com o ingrediente ativo deste agrotóxico, administrado em diversas doses a ratos durante 104 semanas, foi possível o estabelecimento de nível sem efeito tóxico em 500 ppm. Não ocorreram efeitos na reprodução ou fetais na dose de 5000 ppm.


  1. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:


  2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:


  3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES



  4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:


- LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.


Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:


A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTO IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovadas por órgão ambiental competente.


- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:

Restrição de uso no Paraná para Hypochoeris brasiliensis (Trigo), Cleome affinis e Sida cordifolia (Cana-de- açúcar).