ATENÇÃO: Esta BULA deverá obrigatoriamente acompanhar o produto.
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 03493
3-dimethylaminomethyleneiminophenyl methylcarbamate hydrochloride
(CLORIDRATO DE FORMETANATO)..........................................................................582 g/kg (58,2% m/m)
Outros Ingredientes...…………………........................…...............….............................418 g/kg (41,8% m/m)
GRUPO | 1A | INSETICIDA |
Praça das Dracenas, 26, 1º andar, Salas 5 e 6, Centro Comercial - Alphaville 06453-064 - Barueri, SP Tel.: (11) 4197-0265
CNPJ: 67.148.692/0001-90 Registro CDA/SP nº 234
SUNKO INK CO., LTD.
No. 62, LN. 246, Sec 1, Kuaisu Rd., Distrito Pingzhen, Cidade de Taoyuan 324 – Taiwan (República da China).
Rua 01 esquina com a Rua 06, s/n
Loteamento Industrial Nova Roseira - 12580-000 - Roseira, SP CNPJ: 48.284.749/0001-34 ▪ Registro CDA/SP nº 266
Rua Minas Gerais, 310/316, Vila Oriental, 09941-760 – Diadema, SP CNPJ: 43.352.558/0001-49
Rod. Pres. Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água, 18120-970 – Mairinque, SP CNPJ: 47.226.493/0001-46
Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, 18087-170 – Sorocaba, SP CNPJ: 61.142.550/0001-30
Rod. Presidente Dutra, km 300,5, Parque Embaixador, 27537-000 – Resende, RJ CNPJ: 06.697.008/0001-35
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III, 38044-755 – Uberaba, MG CNPJ: 23.361.306/0001-79
12300 East County 8th Street,
85366, Yuma, Arizona, Estados Unidos da América
CS 621 – Z.L Avenue Jean Foucalt 34535 Beziers, Cedex, França
No do Lote ou Partida: | VIDE EMBALAGEM |
Data de Fabricação: | |
Data de Vencimento: |
Indústria Brasileira
- DICARZOL 500 SP é um inseticida e acaricida do grupo químico metilcarbamato de fenila, com ação de contato e ingestão, indicado para o controle de pragas nas culturas de abacate, abóbora, abobrinha, alface, alho, batata, berinjela, cacau, cebola, citros, crisântemo, feijão, mamão, manga, maracujá, melancia, mo- rango, pepino, pimentão, tomate e uva.
Cultura | Pragas controladas Nome comum (Nome científico) | Dose | Observações | |
Ingrediente Ativo | Produto Comercial | |||
Abacate | Tripes-do-cacaueiro (Selenothrips rubrocinctus) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Abóbora | Tripes (Thrips palmi) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Abobrinha | Tripes (Thrips palmi) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Alface | Tripes (Frankliniella schultzei) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 500 L de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Alho | Tripes (Thrips tabaci) | 582 g i.a./ha | 1,0 kg/ha | Aplique 1.000 L de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Cacau | Tripes-do-cacaueiro (Selenothrips rubrocinctus) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Citros | Ácaro-da-falsa-ferrugem (Phyllocoptruta oleivora) | 8,73 a 14,55 g i.a./100 L de água | 15 a 25 g/100 L de água | Aplique 2.000 a 4.000 L de calda/ha. |
Psilídeo (Diaphorina citri) | 8,73 a 11,64 g i.a./100 L de água | 15 a 20 g/100 L de água | Aplique 2 litros de calda por planta com 2 m de altura; para plantas maiores, ajuste o volume de calda. | |
Batata | Tripes (Thrips palmi) | 349,2 a 582 g i.a./ha | 0,6 a 1,0 kg/ha | Aplique 800 litros de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Berinjela | Tripes (Thrips palmi) | 87,3 g i.a./100 L de água | 150 g/100 L de água | Aplique 1.000 litros de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Cebola | Tripes (Thrips tabaci) | 582 g i.a./ha | 1,0 kg/ha | Aplique 1.000 L de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Crisântemo | Tripes (Thrips palmi) | 87,3 g i.a./100 L de água | 150 g/100 L de água | Utilize 900 L de calda/ha. |
Feijão | Tripes (Thrips palmi) | 349,2 a 582 g i.a./ha | 0,6 a 1,0 kg/ha | Aplique 400 litros de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Mamão | Tripes (Thrips palmi) (Thrips tabaci) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 500 L de calda/ha. |
Manga | Tripes-do-cacaueiro (Selenothrips rubrocinctus) | 29,1 a 72,75 g i.a./100 L de água | 50 a 125 g/100 L de água | Aplique 800 a 1.000 L de calda/ha. Adici- one açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda), e um espalhante- adesivo não iônico, na dose recomenda- da em bula. |
Melancia | Tripes (Thrips palmi) | 72,75 g i.a./100 L de água | 125 g/100 L de água | Aplique 1.000 litros de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Maracujá | Tripes (Thrips palmi) (Thrips tabaci) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 500 L de calda/ha. |
Morango | Tripes (Frankliniella occidentalis) | 43,65 g i.a./100 L de água | 75 g/100 L de água | Aplique 500 L de calda/ha. Adicione açú- car na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Pepino | Tripes (Thrips palmi) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Pimentão | Tripes (Thrips palmi) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/100 L de água | Aplique 1.000 litros de calda/ha. Adicione açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Tomate | Tripes (Thrips palmi) | 58,2 g i.a./100 L de água | 100 g/ 100 L de água | Aplique 1.000 L de calda/ha. |
Uva | Tripes (Frankliniella schultzei) (Frankliniella rodeos) | 43,65 a 58,2 g i.a./100 L de água | 75 a 100 g/100 L de água | Aplique 500 a 600 L de calda/ha. Adicio- ne açúcar na proporção de 1% (1,0 kg/100 L de calda). |
Citros: Faça no máximo 2 aplicações por safra, a intervalo mínimo de 7 dias. Ácaro-da-falsa-ferrugem - Fru- tos para consumo in natura: pulverize quando numa visada de lupa forem observados ácaros em 20% dos frutos examinados. Frutos para uso industrial: pulverize quando com uma visada de lupa forem observados ácaros em 30% dos frutos examinados. Psilídeo - inicie a aplicação logo quando for constatada a presença da praga no pomar. Reaplique quando houver reinfestação.
Aplique Dicarzol 500 SP via foliar, em solução aquosa, com equipamento costal manual ou motorizado, de tração tratorizada com barras, turbo atomizador ou mangueiras com pistola e bico. Utilize bicos com jato cônico, tipo Cone Jet TXVK-8, TXVS-10, D2, D5-25, D-6, D-12; jato plano tipo 110-02; ou similares, com pressão de trabalho entre 40 a 300 lb/pol2, densidade de 50 a 70 gotas/cm2, com diâmetros entre 50 a 200
µ. Recomenda-se não aplicar quando a velocidade do vento estiver inferior a 3 km/hora e nem superior a 9 km/hora. A umidade relativa do ar deve estar acima de 55%, e a temperatura abaixo de 30ºC. Uma pulveri- zação com boa cobertura das partes a serem protegidas é essencial para o bom desempenho do produto.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Alface | 25 |
Batata | 21 |
Berinjela | 3 |
Abacate, Cacau, Citros, Mamão, Maracujá | 21 |
Cebola, Alho | 7 |
Feijão | 21 |
Manga | 80 |
Melancia | 7 |
Morango | 3 |
Pepino, Abóbora, Abobrinha | 7 |
Pimentão | 3 |
Tomate | 7 |
Uva | 56 |
Crisântemo | U.N.A. (*) |
(*) Uso Não Alimentar.
trada para todas as culturas é de 24 horas. Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais do- mésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use macacão e avental impermeáveis, luvas e botas de borracha e touca árabe.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
VIDE Modo de Aplicação.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo, se o inseto-alvo desen- volver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação à Resistência a Inseticidas - IRAC-BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: ma- cacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Não utilize equipamentos de proteção (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socor- ros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas com- pridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borra- cha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca; protetor ocular, luvas e botas de borracha.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
Verifique a direção do vento e aplique de forma a evitar o contato com o produto, dependendo do equipa- mento de aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas com- pridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borra- cha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca; protetor ocular, luvas e botas de borracha.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar con- taminação.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas uti- lizar luvas e avental impermeável.
Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão imper- meável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Grupo Químico | Carbamatos |
Mecanismo de toxicidade | Inibem reversivelmente a enzima acetilcolinesterase resultando no acúmulo de acetilco- lina nos receptores muscarínicos (efeito em células colinérgicas), nicotínicos (junções neuromusculares esqueléticas) e no sistema nervoso central (SNC). A inibição tem re- versão espontânea (ao contrário dos organofosforados), com ação breve e autolimita- da. Usualmente a severidade é leve a moderada, porém a exposição a altas concentra- ções, especialmente de Aldicarb e Carbaril, pode gerar quadros severos e evoluir para óbito. |
Vias de absorção | A absorção é rápida por todas as vias: oral, respiratória, dérmica e pelas mucosas. Fatores como altas temperaturas e dermatites pré-existentes aumentam a absorção. O Aldicarb tem extensa recirculação entero-hepática; Carbaril também tem ciclo entero- hepatico importante, especialmente quando ingerido. |
Toxicocinética | Possuem rápida distribuição em tecidos e órgãos e não se acumulam no organismo. A metabolização é hepática e rápida, através de três mecanismos básicos: hidrólise, oxi- dação e conjugação. 90% são excretados pelos rins em até 3 dias, mas também são eliminados pelas fezes. Não atravessam a barreira hematoencefálica, sendo os sinto- mas do SNC decorrentes de hipóxia. |
Sintomas e sinais clínicos | Os efeitos são imediatos, geralmente em 30 minutos a 1-2 horas após a exposição, e cessam logo após o término da exposição. As manifestações clínicas ocorrem usual- mente em menor grau que no caso dos produtos organofosforados e as manifestações neurológicas são também de menor intensidade, devido à menor penetração no SNC. As manifestações agudas são classificadas como: Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou colinérgica): são predominantes na intoxicação por carbamatos. Vômito, diarréia, cólicas abdomi- nais, anorexia, náuseas, incontinência urinária, incontinência fecal, tenesmo, bronco- constrição, dispnéia, cianose, edema pulmonar, hipersecreção (sialorréia, lacrimeja- mento, broncorréia e sudorese), bradicardia, hipotensão, bloqueio atrioventricular, mio- se e visão borrada. Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial, fascicula- ções musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte. Taquicardia e hiper- tensão arterial podem manifestar-se, e serem alteradas pelo efeito muscarínico. OBS: predominando os efeitos muscarínicos, ocorrerá diminuição da pressão arterial e pulso; os efeitos nicotínicos provocam elevação da pressão e do ritmo cardíaco. |
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): cefaléia, ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardio-respiratórios, convulsões e coma. Também podem ocorrer manifestações tardias: Exposição dérmica: pode causar irritação ocular e dérmica, dermatite de contato, hi- perpigmentação. Manifestações tardias: Não há evidencias da síndrome de neuropatia retardada, como ocorre com os organo- fosforados. Em exposição prolongada ao Aldicarb há registros de alterações neurofisiológicas (me- canismos não descritos), com parestesias, dificuldades motoras, náuseas, alterações visuais. Em exposição ao Carbaril foi relatado um caso de polineuropatia crônica: pa- restesia leve perda da memória, fraqueza muscular, fadiga, cansaço, fotofobia persis- tente. Produtos com SOLVENTES HIDROCARBONETOS podem levar à pneumonia química por aspiração. | |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico compa- tível, associados ou não à queda na atividade das colinesterases. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da colinesterase plasmática indica exposi- ção importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa. O de- créscimo da atividade da pseudocolinesterase é um indicador sensível, mais não espe- cifico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar, mas este teste não é de grande utilidade porque a inibição da acetilcolinesterase é rapidamente reversível. A identificação da substancia e seus metabólitos no sangue e na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente utilizados. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolon- gamento de QT), radiografia de tórax (edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado produto a outros tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresen- tando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Na exposição ocupacional, seu principal metabólito urinário 1-naftol pode ser monitori- zado. Níveis de risco a partir de 10 mg/1-naftol/litro de urina. |
Tratamento | As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Obs.: todo paciente assintomático, mas com história de exposição (dérmica, inalatória ou ingestão) deve ser observado por 6-8 h. A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. |
Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com solução de bicarbonato (os carbamatos são instáveis em meio alcalino).
Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Pode-se usar algumas gotas de anestésico, previamente, para facilitar o procedimento.
Em caso de ingestão recente, fazer lavagem gástrica. No caso de pequenas doses de produto tóxico, se o intervalo entre a ingestão e a medicação for curto, adminis- trar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
Monitorização respiratória e aspiração de secreções. Nos casos de edema pulmo- nar, broncoespasmo ou pneumonia de aspiração, usar atropina, entubar e ventilar o paciente com pressão positiva e realizar RX de tórax para avaliar o nível de exsu- dação.
Monitorização cardíaca.
Administração de Diazepam: indicado nos casos de gravidade moderada ou alta, reduzindo a ansiedade e algumas manifestações ao nível do SNC.
Controle hidroeletrolítico: repor perdas para evitar o risco de edema pulmonar. Nos casos de Aldicarb ou Carbaril pode ser usado CARVÃO ATIVADO em doses repe- tidas, após esvaziamento gástrico, para reduzir o ciclo entero-hepático.
Manter medidas sintomáticas e de manutenção.
Atropina - agente antimuscarínico – é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e de 0,01 a 0,05 mg/kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As prepara- ções de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg /mL. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorréia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hi- peremia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a atropinização. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio-respiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos carbamatos pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático. São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorespiratório e oximetria de pulso. A retirada deve ser gradual e restituída se surgi- rem manifestações colinérgicas. | |
Observações importantes: | |
Contraindicações | A diálise e a hemoperfusão são contra-indicadas. O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possi- bilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazi- nas e reserpina). |
Efeitos sinérgi- cos | Com outros carbamatos ou organofosforados |
Atenção | As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diag- nóstico e tratamento através dos TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: DISQUE-INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Telefone de Emergência da Empresa: (11) 4197-0265 / 0800-773-2022 |
os reativadores da colinesterase – PRALIDOXIMA (Contrathion) - NÃO são indicados na intoxicação por Carbamatos, pois não atuam na colinesterase carbamilada e o pro- cesso inibitório reverte espontaneamente.
ocorrendo associação de intoxicação Carbamatos e Organofosforados, há indicação de usar Pralidoxima.
Os sintomas de intoxicação são arrepios e tremores no corpo, respiração curta, lacrimejamento e salivação abundante e prostração.
Dicarzol 500 SP é pouco irritante para pele, porém é irritante para os olhos de coelho, reversível em 7 dias. Em cobaias o produto não apresentou potencial sensibilizante. DL50 oral aguda, ratos machos e fêmeas 50 mg/kg; DL50 dermal aguda, ratos machos e fêmeas >4000 mg/kg; CL50 inalatória aguda (4horas) ratos com- binados 24 mg/kg.
Os estudos toxicológicos crônicos, com administração de diferentes concentrações de Formetanato HCl, causaram redução de peso, redução da eficiência da conversão alimentar e redução na atividade da coli- nesterase no cérebro.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza.
Não utilize equipamentos com vazamentos.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser alvenaria ou de material de material não comburente.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasi- leira de Normas Técnicas-ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: CROSS LINK CONSULTORIA E COMÉRCIO LTDA. – Telefones de emergência: (11) 4197-0265 / 0800-773-2022.
Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa registran- te, pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução de destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indi- cado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas de- pendem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmo EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvazia- mento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
Faça esta operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedi- mentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobe a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcio- nando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizados;
Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local co- berto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto tenha sido totalmente utilizado neste prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local cober- to, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embala- gens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adqui- rido nos Canais de Distribuição.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da com- pra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de vali- dade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribui- ção.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local cober- to, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embala- gens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indi- cado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais ou pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a ser tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Dicarzol® - Marca registrada de Margarita Internacional