Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/MAPA sob nº 006298.
(S)-a-cyano-3-phenoxybenzyl(1R,3R)-3-(2,2-dibromovinyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate (DELTAMETRINA) ................................................................................................... 100 g/L (10,00 % m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................... 845,1 g/L (84,51 % m/v)
GRUPO | 3A | INSETICIDA |
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP
CNPJ: 18.459.628/0001-15 Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
Decis Técnico BCS - Registro MAPA nº 04105 Bayer Vapi Private Limited
Plot 306/3, II Phase, G.I.D.C, Vapi 396195 Gujarat – India
Bayer S.A.
Estrada da Boa Esperança, 650 - CEP: 26110-100 - Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132
Número do lote: VIDE EMBALAGEM Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: VIDE EMBALAGEM
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Culturas | Pragas controladas | Doses | |||
Nome Comum | Nome Científico | ml p.c./ 100 L água | ml p.c./ha | g i.a. | |
Algodão | Bicudo | Anthonomus grandis | -- | 100 | 10 |
Milho | Lagarta-do-cartucho | Spodoptera frugiperda | -- | 40 a 50 | 4 a 5 |
Citros | Bicho-furão | Ecdytolopha aurantiana | 7,5 | -- | 0,75 |
Cigarrinha-da-cvc | Oncometopia facialis | 3,5 | -- | 0,35 | |
-- | 50 a 70* | 5,0 a 7,0 |
p.c. = Produto Comercial i.a. = ingrediente ativo
* No controle da Cigarrinha em termonebulização adicionar 2 a 3 litros de óleo mineral na dose recomendada por hectare.
Milho: Iniciar o tratamento ao aparecimento dos primeiros sintomas de ataque, dirigindo o jato para o cartucho da planta. Volume de calda de 200 L/ha. Realizar no máximo 2 aplicações.
Algodão: Iniciar o tratamento quando os botões estiverem com nível de 10 % de dano econômico. Realizar no máximo 2 aplicações.
Citros: Para o controle do Bicho Furão as aplicações devem ser realizadas quando for constatado os primeiros sintomas de ataque nos frutos. Para a cigarrinha deve-se pulverizar no início da infestação. Volume de calda de 2 a 10 litros por planta de acordo com o volume da copa. Realizar no máximo 2 aplicações.
O produto deverá ser diluído em água nas doses recomendadas e aplicado em cobertura total das plantas. A aplicação do produto poderá ser efetuada com pulverizadores terrestres costais manuais ou motorizados, tratorizados, termonebulizadores (geradores de “fog”) e aeronaves agrícolas.
Bicos:
Costais manuais e tratorizados: Para uma melhor cobertura e distribuição das gotas dentro da massa foliar e atingir corretamente o alvo desejado, é recomendável o uso dos bicos de jato cônico vazio que permitem uma combinação adequada de ponta e difusor (core).
Costais motorizados: Estes equipamentos utilizam bicos do tipo rotativos. Os bicos ou orifícios disponíveis são utilizados para o controle do volume de aplicação, as gotas de pulverização são geradas pelo volume de produto e velocidade da corrente de vento gerados pelo equipamento sobre um disco fixo ou móvel.
Quando em operação de aplicação, manter sempre a rotação do motor em aceleração total, mantendo um fluxo de vento constante, bastante forte para a geração de gotas adequadas pelo bico rotativo.
Altura da barra ou dos bicos de pulverização:
Costais manuais e tratorizados: Todos os bicos de uma barra de pulverização deverão ser mantidos alinhados à mesma altura em relação ao topo da cultura. Os bicos de jato cônico vazio deverão trabalhar a uma distância ou altura mínima de 50 cm em relação ao topo das plantas.
Costais motorizados: Trabalhar com o bico a uma altura mínima de 50 cm do topo das plantas ou à distância mínima de 1 metro em relação a arbustos e árvores.
Pressão:
Costais manuais e tratorizados: (uso de bicos de jato cônico vazio): Para os pulverizadores costais manuais (de alavanca, pressão retida ou de gás) a pressão de trabalho, deverá ser de 60 a 70 psi e para os pulverizadores tratorizados, deverá ser de 80 a 100 psi.
Costais motorizados: Nos equipamentos em que a calda de pulverização chega pela ação do seu peso e gravidade até o bico, manter sempre este posicionado abaixo da linha inferior do tanque, caso contrário haverá diferencial de volume pulverizado quando o mesmo estiver acima daquela linha. Isto será evitado se o pulverizador possuir uma bomba (opcional) acoplada ao motor, forçando o deslocamento do líquido até o bico de pulverização.
Volume de aplicação:
Costais manuais e tratorizados: Recomendável utilizar de 80 a 200 L/ha, ou até que se observe uma cobertura uniforme das plantas.
Costais motorizados: Utilizar volumes de 10 a 100 litros de calda por hectare, ou até que se tenha uma distribuição uniforme das gotas sobre o alvo desejado. Volumes altos determinam um excesso de fluxo sobre os bicos, reduzindo sua eficiência, geração e deposição uniforme das gotas sobre o alvo desejado.
Diâmetro e densidade de gotas:
Costais manuais, motorizados e tratorizados: Depositar uniformemente sobre o alvo desejado sempre um mínimo de 40 gotas/cm2 com um DMV (diâmetro mediano volumétrico) de 110 a 150 µm (micrômetros).
Para melhorar o efeito e o período de controle do produto, evitar sempre o escorrimento sobre as folhas.
Faixa de deposição:
Costais manuais e tratorizados: Considerar sempre no uso de um bico individual ou vários em uma mesma barra, a faixa de maior uniformidade de distribuição das gotas em diâmetro e densidade, sem falhas ou áreas em excesso.
Costais motorizados: Nestes equipamentos a faixa de deposição apresenta uma distribuição de gotas bastante variável na distância que vai da saída do bico até um máximo de 8 metros. Considerar sempre a faixa útil de 3 a 5 metros de acordo com o tipo de equipamento em uso, verificando e analisando isto através de papéis coletores de deposição em condições de campo e cultura.
Bicos:
Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR, que permitam a geração e deposição de um mínimo de 40 gotas/cm2 com um DMV (VMD) de 110 a 150 µm (micrômetros).
Número de bicos na barra de pulverização:
Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando os bicos próximos às pontas das asas e três intermediários na extremidade interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião. Manter em operação os oito bicos originais existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar o número e disposição dos bicos, que permitam uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição, evitando a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas na faixa de deposição, é obtida na altura mínima de voo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou o topo da cultura.
Outros modelos de aeronaves, a altura mínima de voo recomendada será de 3 a 4 metros do alvo desejado. O controle da deriva deverá ser efetuado pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas.
Volume de aplicação:
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 30 litros/hectare. Poderão ser usados bicos hidráulicos ou rotativos. Os bicos rotativos tipo MICRONAIR só deverão ser utilizados ou recomendados quando o volume por bico, não exceder de 15 litros/minuto.
Faixa de deposição:
Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição entre 15 e 20 metros. Para aviões de maior porte, a faixa de deposição será limitada pela densidade de gotas requeridas sobre o alvo desejado. Na dúvida consultar o Departamento Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Bayer S.A.
Qualquer que seja o equipamento de pulverização, durante toda a aplicação, deverão ser observadas as seguintes condições climáticas:
Temperatura ambiente (local da aplicação): abaixo de 32 °C; Umidade relativa do ar (local da aplicação): mínima de 55 %; Velocidade de vento: acima de 2 km/h até o máximo de 10 km/h.
Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h, devido à possibilidade ou ocorrência do fenômeno de inversões térmicas.
OBSERVAÇÕES: Considerar sempre como a umidade relativa do ar, um dos fatores mais importantes e de maior atenção e monitoramento durante todo o processo de aplicação dos produtos, pois determinará a maior ou menor velocidade de evaporação e perda das gotas, com uma maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos.
Estes equipamentos utilizam um processo bastante diferente de geração das gotas, daquelas produzidas pelos equipamentos costais ou tratorizados. Em um processo a quente, há formação de gotas com um DMV bastante fino, permitindo que as mesmas permaneçam um tempo muito longo em suspensão no ar e controlem os insetos em voo.
Bico:
Pré definido para o tipo do equipamento gerador de neblina, constitui-se parte integrante do mesmo prescindindo de escolha ou variação de características.
Direcionar durante as aplicações o bico do equipamento e a neblina (fog) gerada, mais para a base das plantas e lateralmente ou posteriormente ao deslocamento da máquina, caminhando sempre contra a direção das correntes aéreas.
Volume de aplicação:
A aplicação é feita em ultra baixo volume (2 a 3 L/ha), na mistura de óleo mineral com a dose adequada do produto.
Faixa de deposição:
Por ser uma aplicação com gotas finas, leves e alta densidade das mesmas, permanecendo em suspensão no ar ambiente, terá um alcance na dimensão que se mantiver densa permitindo que os insetos em voo sejam atingidos pela retenção do aerossol produzido.
Condições climáticas (somente para termonebulização):
Ao contrário das pulverizações com costais manuais ou motorizados, tratorizados e aeronaves agrícolas, as condições favoráveis e mais recomendáveis para a aplicação com termonebulizadores são:
Umidade relativa do ar: acima de 60 %;
Temperatura ambiente: abaixo de 22 °C;
Ventos: abaixo de 2 km/h (0,5 m/seg) preferentemente em calmaria total, nas condições acima, causando uma estabilidade da nuvem no ambiente e aumentando o seu efeito sobre o alvo desejado.
Algodão............................................................................................................................................. 7 dias
Milho ................................................................................................................................................... 1 dia
Citros .............................................................................................................................................. 21 dias
Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas da cultura tratada. Aguardar pelo menos 24 horas. Evitar sempre que possível, que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.
Não utilizar como inseticida aquático, bem como mistura com produtos de reação alcalina. Decis Ultra 100 EC não deve ser utilizado em mistura de tanque com qualquer outro agrotóxico.
Ver item Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.
Vide Modo de Aplicação.
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
O inseticida Decis Ultra 100 EC contém o ingrediente ativo Deltametrina. Na classificação de mecanismos de ação de inseticidas do IRAC pertencente ao grupo 3A, dos piretroides, que atuam como moduladores de canais de sódio.
Para as culturas que normalmente exigem um número elevado de aplicações durante o ciclo vegetativo, tecnicamente é recomendada a rotação com inseticidas de grupos químicos e modo de ação diferente, visando prolongar a vida útil dos inseticidas e retardar o aparecimento de pragas resistentes.
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Podemos prolongar a vida útil dos inseticidas, implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI):
Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
Utilizar somente as doses recomendadas na bula;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o manejo de resistência de inseticidas (MRI). Para informações adicionais sobre resistência de insetos, modos de ação e monitoramento de resistência, visitem o site do IRAC (Insecticide Resistance Action Committee), http://www.irac-br.org.br
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Não utilize equipamentos com vazamentos.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados.
Quando for descartar as embalagens, use luvas e botas de borracha.
Use protetor ocular. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
Use luvas de borracha. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
Use máscara cobrindo o nariz e a boca. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro de carvão ativado; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
Não aplique o produto contra o vento, o produto produz neblina.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro de carvão ativado; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Evite o máximo possível o contato com a área já aplicada até o término do intervalo de reentrada na área.
Mantenha o restante do produto em sua embalagem original, adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho, troque e lave as suas roupas, separado das roupas domésticas.
Não reutilize as embalagens vazias.
Após cada aplicação lave e faça a manutenção em todos os Equipamentos de Proteção Individual.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
Grupo químico | Piretroides |
Classificação toxicológica | I - Extremamente Tóxico |
Vias de exposição | Oral, dérmica, ocular e inalatória |
Toxicocinética | Deltametrina Após a administração oral em ratos, o composto foi rapidamente absorvido e excretado: 31-56% na urina e 36-59% nas fezes, sendo a maior parte eliminada dentro de 24 horas após tratamento. Rápida e extensiva metabolização foi observada. As principais vias de metabolização incluem a clivagem da ligação éster e hidroxilação na posição 4 da porção álcool. As porções ácido e álcool são ainda transformadas em metabolitos conjugados. Na urina somente os metabólitos foram encontrados, nas fezes o deltamethrin inalterado e os metabólitos foram detectados. A quantidade de radioatividade retida nos tecidos e na carcaça 7 dias após o tratamento foi geralmente baixa, representando apenas 0,59-1,9% da dose total administrada. A maior concentração de resíduos foi observada no tecido adiposo. |
Mecanismo de toxicidade | Deltametrina Pode provocar uma queda no potencial de amplitude de ação, marcada pela despolarização de membranas e eventual bloqueio total da atividade neural, o mecanismo envolve receptores GABA. |
Sintomas e sinais clínicos | Deltametrina No estudo de neurotoxicidade aguda em ratos, mostrou alterações na bateria de observação funcional como postura alterada, convulsões clônicas e tônicas, tremores, alterações na atividade motora, diminuição no |
compartamento de grooming (autolimpeza), alterações sensoriais, neuromusculares, catalepsia, entre outras. | |
Diagnóstico | Devido a não existirem sintomas e sinais clínicos específicos ao produto, o diagnóstico deve se basear nos antecedentes de exposição ao produto e sinais e sintomas clínicos compatíveis com quadro de intoxicação. |
Tratamento | Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico. As medidas abaixo relacionadas, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida a nível hospitalar. As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se for necessário. Se houver convulsões, proteger o paciente de lesões traumáticas, mantê- lo com vias aéreas permeáveis, a administração de qualquer medicamento anticonvulsivante deve ser indicação do médico. O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clinico, na maioria dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo. O aumento da excreção renal do produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas que resultem em aumento da diurese, porém possíveis distúrbios hidroeletrolíticos devem ser monitorados e corrigidos com prioridade, bem como os distúrbios acidobásicos. |
Contraindicações | A indução de vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite química. |
Efeitos sinérgicos | Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias. |
ATENÇÃO | Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450 |
A deltametrina pode provocar uma queda no potencial de amplitude de ação, marcada pela despolarização de membranas e eventual bloqueio total da atividade neural, o mecanismo envolve receptores GABA. O produto pode ser absorvido através da pele e apresenta baixa toxicidade em
mamíferos, pois foi prontamente metabolizado através da reação de clivagem do éster, em ácido crisantêmico e álcool, sendo então, oxidado e excretado através da urina. Não houve acúmulo da substância nos tecidos e órgãos.
Em estudos toxicológicos agudos em animais foram observados efeitos de: córeo-atetose, salivação excessiva, lacrimejamento, hipersecreção nasal, hipersensibilidade, distúrbios sensoriais cutâneos (formigamento, entorpecimento e sensação de queimação), irritação cutânea, cefaleia intensa, perda do apetite, fadiga, tonturas, perda da consciência e cãimbras musculares.
Em estudos toxicológicos crônicos (exposição durante toda ou boa parte da vida dos animais), com administração de diferentes concentrações de Deltametrina, não foram registradas evidências de efeitos crônicos relacionados à administração do produto.
Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar os efeitos colaterais.
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos e peixes.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamentos com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Não execute aplicações aéreas de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S/A - telefone de emergência: 0800-0243334.
Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça esta operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (CAIXA DE TRANSPORTE - NÃO CONTAMINADA)
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.