Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/MAPA sob n° 02700
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine (IMIDACLOPRIDO). .....................................................................700 g/kg (70 % m/m)
Outros Ingredientes ............................................................................................................................................................................300 g/kg (30 % m/m)
GRUPO | 4A | INSETICIDA |
Bayer S.A.: Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15 Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
Premier Técnico - Registro MAPA Nº 06194 Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha
Premier Técnico BCS - Registro MAPA Nº 07512 Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. - Nº 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, Yangzhou City Jiangsu, China.
Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen - Alemanha
Bayer CropScience CO. Ltd. - No.5 Road, Hangzhou Economic & Technological Development Area, Hangzhou 310018, China Agraform LLC. - 133 East Krauss Street, St. Louis, MO 63111, Estados Unidos
Schirm GmbH Standort Lübeck - Mecklenburger Strasse 229, DE - 23568 Lübeck - Alemanha SBM Formulation, Z.I. Avenue Jean Foucault, C.S. 621, 34535, Béziers, França.
Bayer S.A.: Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132
Número do lote: VIDE EMBALAGEM Número de fabricação: VIDE EMBALAGEM Número de vencimento: VIDE EMBALAGEM
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houber processo fabril em território nacional)
Cultura | Pragas Controladas | Estádio da cultura | Dose | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | ||
Nome comum | Nome científico | Nº de plantas/ha | Produto Comercial | 1 | 100 - 150 ml/muda | Costal Esguicho Jato Dirigido | 45 | ||
Café | Bicho-mineiro- do-café | Leucoptera coffeella | ≥ 2anos | ≤ 4000 4000 - 6000 ≥ 6000 | 1,0 Kg/ha 1,2 Kg/ha 1,3 Kg/ha | ||||
Cigarra-do- cafeeiro | Quesada gigas | ||||||||
Mosca-das- raízes | Chiromysa vittata | ||||||||
Bicho-mineiro- do-café | Leucoptera coffeella | ≤ 2 anos | - | 0,05 g/planta | 15 - 50 ml/muda | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Bicho-mineiro (Leucoptera coffeela), Cigarra (Quesada gigas) e mosca-das-raízes (Chiromysa vittata): realizar a aplicação no período de outubro a dezembro, podendo variar de acordo com a região de cultivo, no início da estação chuvosa com o solo úmido, dependendo do histórico de pressão na região e do estágio de desenvolvimento do cafezal. Utilizar a maior dose de acordo com a densidade de plantas/ha ou em regiões com maiores índices de infestação. Em caso de reincidência, utilizar outros inseticidas com mecanismos de ação distintos e recomendados para a cultura via solo ou foliar. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||||
Uva | Cochonilha- pérola-da- terra | Eurhizococcus brasiliensis | 1 ano | - | 0,2 g/planta | 1 | 2L/planta | Costal Esguicho Jato Dirigido | 60 |
2 anos | - | 0,3 g/planta | |||||||
≥ 3 anos | - | 0,6 g/planta | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Na cultura da uva a aplicação é feita, com boa umidade no solo, durante o mês de novembro, podendo variar de acordo com a região de cultivo. A dose pode variar de acordo com o estágio de desenvolvimento e a idade da cultura. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. |
Cultura | Pragas Controladas | Estádio da cultura | Dose | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | ||
Nome comum | Nome científico | Nº de plantas/ha | Produto Comercial | 1 | 100 - 150 ml/muda | Costal Esguicho Jato Dirigido | 45 | ||
Café | Bicho-mineiro- do-café | Leucoptera coffeella | ≥ 2anos | ≤ 4000 4000 - 6000 ≥ 6000 | 1,0 Kg/ha 1,2 Kg/ha 1,3 Kg/ha | ||||
Cigarra-do- cafeeiro | Quesada gigas | ||||||||
Mosca-das- raízes | Chiromysa vittata | ||||||||
Bicho-mineiro- do-café | Leucoptera coffeella | ≤ 2 anos | - | 0,05 g/planta | 15 - 50 ml/muda | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Bicho-mineiro (Leucoptera coffeela), Cigarra (Quesada gigas) e mosca-das-raízes (Chiromysa vittata): realizar a aplicação no período de outubro a dezembro, podendo variar de acordo com a região de cultivo, no início da estação chuvosa com o solo úmido, dependendo do histórico de pressão na região e do estágio de desenvolvimento do cafezal. Utilizar a maior dose de acordo com a densidade de plantas/ha ou em regiões com maiores índices de infestação. Em caso de reincidência, utilizar outros inseticidas com mecanismos de ação distintos e recomendados para a cultura via solo ou foliar. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||||
Uva | Cochonilha- pérola-da- terra | Eurhizococcus brasiliensis | 1 ano | - | 0,2 g/planta | 1 | 2L/planta | Costal Esguicho Jato Dirigido | 60 |
2 anos | - | 0,3 g/planta | |||||||
≥ 3 anos | - | 0,6 g/planta | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Na cultura da uva a aplicação é feita, com boa umidade no solo, durante o mês de novembro, podendo variar de acordo com a região de cultivo. A dose pode variar de acordo com o estágio de desenvolvimento e a idade da cultura. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. |
O PREMIER® é um inseticida sistêmico que age por contato e ingestão, do grupo químico neonicotinoide, indicado para o controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do PREMIER® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do PREMIER® em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do PREMIER® em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, voltado para colo ou base da planta, próxima do solo. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Procedendo-se a cobertura imediatamente após aplicação.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos:
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h. Temperatura e Umidade:
Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Até 24 horas após a aplicação, recomendamos a utilização de macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas e luvas / botas borracha para reentrar nas áreas e culturas tratadas.
Além de observar os intervalos de segurança e de reentrada nas áreas e culturas tratadas, não há outras restrições.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas de café e uva nas doses e condições recomendadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida PREMIER® pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinóides), Imidacloprido, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PREMIER® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Usar PREMIER® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
Aplicações sucessivas de PREMIER® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do PREMIER®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PREMIER® ou outros produtos do Grupo 4A (Imidacloprido) quando for necessário;
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamentos.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, protetor ocular ou viseira facial, máscara descartável para vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e luvas/botas de borracha).
Evite, o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
Não aplique o produto na presença de vento e nas horas mais quentes do dia.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, protetor ocular ou viseira facial, máscara descartável para vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e luvas/botas de borracha).
Não reutilize a embalagem vazia.
Evite o máximo possível, o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada.
Mantenha o restante do produto em sua embalagem original, adequadamente fechada, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho, troque e lave as suas roupas separadamente das demais roupas da família e lave os equipamentos de proteção individual após cada uso. Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas e luvas/botas de borracha).
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Não específico - Tratamento sintomático conforme as ocorrências clínicas surgirem e segundo sua gravidade.
Não específico - Tratamento sintomático conforme as ocorrências clínicas surgirem e segundo sua gravidade.
Grupo Químico | Neonicotinoide |
Classe toxicológica | IV - POUCO TÓXICO |
Mecanismos de toxicidade | Inseticidas neonicotinoides são relativamente pouco tóxicos para humanos, porque eles interagem menos com os subtipos de receptores nicotínicos humanos quando comparado aos de insetos, e eles não atravessam pronta-mente a barreira hemato-encefálica. Devido à pouca penetração através da barreira hemato-encefálica, os efeitos mediados pelo sistema nervoso central não são esperados em níveis baixos de exposição. |
Vias de absorção | Oral, dérmica e inalatória. |
Sintomas e Sinais clínicos | A exposição ao imidacloprido pode causar irritação dérmica e ocular, fadiga, agitação, espasmos, fraqueza muscular e dificuldade respiratória. A ingestão pode causar tontura, sonolência, tremores e movimentos incoordenados. Sintomas após exposição aguda ao produto formulado (imidacloprido e outros ingredientes) incluíram falta de coordenação, tremores, diarreia e perda de peso. Estudos crônicos com ratos mostraram que a tireoide é especialmente sensível ao imidacloprido. Esses inseticidas parecem ser menos tóxicos quando absorvidos por via dérmica ou inalatória do que quando absorvidos por via oral. |
Toxicocinética | O imidacloprido é rápida e quase totalmente absorvido (> 92 %) pelo trato gastrointestinal dos ratos, e é eliminado do organismo rápida e completamente, sem indicação da ocorrência de bioacumulação do composto de origem ou de seus metabólitos. Em média, 75 % da dose administrada foi excretada na urina e o restante foi excretado nas fezes. |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Tratamento | Não existem antídotos conhecidos para a exposição a inseticidas neonicoti-noides. O tratamento deve ser direcionado ao controle dos sintomas clínicos e deve ser implementado paralelamente às medidas de descontaminação que visam limitar a absorção e os efeitos locais. O principal efeito clínico esperado é depressão do sistema nervoso central. A ingestão de formulações de inseticidas neonicotinoides pode resultar em sintomas clínicos relacionados aos surfactantes, solventes ou outros ingredientes, sendo que alguns podem ser corrosivos. Devem-se tratar os sintomas. Administre carvão ativado (240 ml de água/30 g de carvão ativado). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação via oral devem ser observados cuidadosamente para o possível desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano. Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através do vômito e diarreia. |
Contraindicações | A indução do vômito não é recomendada, contudo o vômito espontâneo pode ocorrer devido à presença de surfactantes ou solventes na formulação. |
Atenção | As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de Emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centro de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT - ANVISA/MS Telefone de Emergência da Empresa: 0800-7010450 Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR) |
Não existem informações específicas para seres humanos. Em ratos, o produto tem ação reversível sobre o sistema nervoso, observando-se efeitos sobre sistema respiratório e muscular.
É rapidamente absorvido pelo trato gastro intestinal, porém pouco via dérmica e via inalatória, não apresentando lesões dérmicas e nem nas vias respiratórias. O produto é rápida e uniformemente distribuído nos órgãos e tecidos.
As concentrações mais elevadas foram observadas nos órgãos de eliminação: fígado e rins.
A biotransformação ocorre principalmente em duas vias. A primeira através da oxidação da molécula, formando o ácido 6-cloronicotínico, que reage posteriormente com glicina para formar o conjugado ácido hipúrico e, a segunda, pela hidroxilação do anel imidazolidina na posição 4 ou 5. O produto é eliminado rapidamente e de forma completa dentro de 48 horas após a aplicação, tendo como principal via de excreção a urina.
Agudos: em ratos, via oral, os efeitos (sonolência, tremores e respiração anormal) do produto se manifestam de 30 a 60 minutos após a aplicação, desaparecendo completamente após 2 dias. Via dérmica e inalatória, os estudos demonstram que o produto não ocasiona lesões/irritação local ou sistêmica, também não apresentou irritação dermal ou a olhos de coelhos e não é sensibilizante dérmico à pele de cobaias.
Crônicos: nos estudos realizados com ratos em laboratório durante 2 anos, observou-se na dose máxima testada (900 ppm) um retardamento no ganho de peso nos animais. O estudo também mostrou que, com relação à observação de partículas mineralizadas no coloide de folículos da tiroide, os ratos machos se mostraram mais sensíveis que as fêmeas.
Com relação aos demais parâmetros requeridos neste tipo de estudo não foram observados nenhuma anormalidade ou efeitos significativos. As doses sem efeito foram, respectivamente, 300 ppm para ratos fêmeas e 100 ppm para ratos machos.
Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
Em ratos, sob altas doses, foram observados distúrbios respiratórios, passos cambaleantes, tremor e cãibras.
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( ) Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe II)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 -1 (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABTN; demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A., telefone de emergência: 0800-0243334.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume.
Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos.
Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
Faça esta operação três vezes.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
Acione o mecanismo para liberar o jato de água.
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto deverá ser feita através de incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.