VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICO DO PARANÁ.
Registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / MAPA sob nº 01338602
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – Av. Nações Unidas, 18001, 2º ANDAR, CEP 04795-900, São Paulo, SP, CNPJ 60.744.463/0001-90; I.E. 103.238.426.117; Tel.: (011) 5643 2322.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda., Av. Basiléia, 590, Rezende, RJ Tel.: (024) 3358 8500; Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Rodovia SP 332, Km 130, Paulínia, SP. BASF, S/A – Av. Roberto Simonsem, 1500, Paulínia – SP.
BASF S/A R. Idrongal, 287. B. Engo. Neiva, Guaratinguetá, SP.
FMC Indústria e Comércio Ltda. – Uberaba – MG. Bayer S.A. – Estrada Boa Esperança, 650 – Centro. 1° Distrito de Belford Roxo, Belford Roxo, RJ.
IHARABRAS S.A. Indústrias Químicas Av. Liberdade, 1701 – Cx. Postal 303, Sorocaba. SP.
SIPCAM AGRO S.A., Rua Igarapava, 599 – B. Industrial – Uberaba, MG. Cadastro na CATI (SAA)/SP sob n° 001.
Nº do lote ou partida: | VIDE EMBALAGEM |
Data de fabricação: | |
Data de vencimento |
Volume Líquido: (CONFORME RÓTULO).
INDICAÇÕES:
Polytrin 400/40 EC é um inseticida-acaricida composto de um inseticida-acaricida organosfosforado e um inseticida piretróide com ação de contato, ingestão, e profundidade, indicado para o controle das pragas nas culturas e doses relacionadas a seguir:
CULTURAS | PRAGAS | DOSES (produto comercial) | Início, N.º e época de aplicação | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | l/ha ou ml/100 l água | ||
Algodão | Bicudo do Algodoeiro | Anthonomus grandis | 1,0 l/ha | Até os 60 dias da cultura das pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintomas do ataque (puncturas) de oviposição e/ou alimentação. Após os 60 dias as pulverizações devem ser feitas quando o nível for de 10% de botões atacados. |
Ácaro Rajado | Tetranychus urticae | 1,0 l/ha | Iniciar quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos, e em folhas do terço médio e superior houver presença de ácaros vivos e ovos. | |
Ácaro Branco | Polyphagotarsonemus latus | 1,0 l/ha | Aplicar quando houver 40% de plantas com sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras. | |
Lagarta das Maçãs | Heliothis virescens | 1,0 l/ha | O controle deve ser feito quando constatar 15 lagartas menores que 1 cm em 100 plantas, ou 10 lagartas grandes e pequenas em 100 plantas. | |
Lagarta Rosada | Pectinophora gossypiella | 1,0 l/ha | Aplicar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adultos/dia nas armadilhas de feromônio. | |
Percevejo Rajado | Horcias nobilellus | 1,0 l/ha | Aplicar quando houver 20% de botões com percevejos (ninfas + adultos). | |
Curuquerê | Alabama argillacea | 0,15 – 0,25 l/ha | Aplicar após os 30 dias de idade da cultura quando houver 2 lagartas/planta, ou o nível de desfolha for de 25%. |
Amendoim | Tripes | Enneothrips flavens | 0,25 – 0,30 l/ha | O nível de controle é de 3 tripes/folíolo fechado no período da emergência ao florescimento; e de 5 insetos/folíolo no período do florescimento até 80- 90 dias. |
Lagarta do Pescoço vermelho | Stegasta bosquella | 0,30 l/ha | O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, e não há um nível de controle estabelecido. | |
Batata | Traça da batatinha | Phthorimaea operculella | 1,25 l/ha | Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais de alimentação nas folhas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Vaquinha | Diabrotica speciosa | 400 – 500** ml/ha | ||
Café* | Bicho mineiro | Perileucoptera coffeella | 150 ml/100 l água | Aplicar quando 30% de folhas entre 3° e 4° par os ramos da parte mediana das plantas apresentarem lesões novas da praga. |
Cebola | Tripes | Thrips tabaci | 0,4 – 0,5** l/ha | Aplicar logo que constatar a presença de ninfas na planta. Fazer no mínimo 3 aplicações semanais. |
Ervilha | Mosca branca | Bemisia tabaci Raça B | 0,125 l/ha | Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Feijão | Mosca branca | Bemisia tabaci | 0,8 l/ha | Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Vaquinha | Diabrotica speciosa | 0,8 l/ha | Aplicar logo que constatar a presença de adultos e primeiros sinais de alimentação nas folhas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. | |
Cigarrinha | Empoasca kraemeri | 0,3 l/ha | Aplicar quando constatar a presença de um máximo de 2 adultos ou 2 a 3 ninfas por planta. O no. de aplicações depende da pressão da praga. | |
Melancia | Pulgão | Aphis gossypii | 100 ml/100 l | Aplicar assim que for constatada a presença da praga. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Milho | Lagarta do Cartucho | Spodoptera frugiperda | 0,25 – 0,40 l/ha | Antes do florescimento aplicar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folhas novas com áreas raspadas pelo inseto. |
Pepino | Broca dos frutos | Diaphania nitidalis | 40 – 80** ml/100 l | Aplicar a partir do início do florescimento. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Repolho(1) | Pulgão | Brevicoryne brassicae | 100 ml/100 l | Aplicar assim que for constatada a presença da praga. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Soja | Lagarta da Soja | Anticarsia gemmatalis | 0,10 – 0,12 l/ha | Antes do florescimento aplicar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batida de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento iniciar controle com o mesmo número de lagartas ou 15% de desfolha. |
Tomate | Ácaro do bronzeamento | Aculops lycopersici | 75 – 100 ml/100 l | Aplicar assim que for constatada a presença da praga ou bem no início dos sintomas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
Mosca branca | Bemisia tabaci | 100 ml/100 l | Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. | |
Broca pequena | Neoleucinodes elegantalis | 125 ml/100 l | Aplicar a partir do florescimento. O no. de aplicações depende da pressão da praga. As aplicações devem ser feitas sistemicamente nos 60 dias após a germinação ou transplante. | |
Traça do tomateiro | Tuta absoluta | 125 ml/100 l | Aplicar assim que for constatada a presença da mariposa na lavoura, ponteiros mortos ou folhas com minas grandes. O no. de aplicações depende da pressão da praga. | |
Tripes | Frankniella schulzei | Tomate industrial: 0,75 l/ha Tomate | Aplicar a partir de 3 dias após a germinação ou transplante. O no. de aplicações depende da pressão da praga. Com maior infestação aplique a |
envarado: 75 ml/100 l | cada 3 dias. Em infestação menor, aplique em frequência semanal. | |||
Vagem | Mosca branca | Bemisia tabaci Raça B | 125 ml/100 l | Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento dos sintomas. O no. de aplicações depende da pressão da praga. |
* O volume de calda recomendada é de 300-500 L/ha para plantas em produção, conforme o tipo de cultivar utilizado e idade do mesmo.
** Usar a dose maior quando houver maior população da praga.
(1) Usar espalhante adesivo na faixa de concentração de 25 a 100 ml/100 litros de água, dependendo da concentração do espalhante adesivo.
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, ou também através de aeronaves.
Aplicação Terrestre: Via equipamentos de pulverização:
Poderão ser feitas por meio de pulverizador tratorizado com barra ou com turbo atomizador, e pulverizador costal (manual ou motorizado), utilizando-se bicos hidráulicos de jato cônico vazio (somente para jato dirigido), leque ou “tweenjet”, ou com bico do tipo rotativo (CDA), com uma cobertura no alvo de 20-30 gotas/cm² com DMV (Diâmetro Mediano volumétrico) de 200-400 m. Para bicos hidráulicos utilizar pressões entre 60 a 100 PSI.
Na cultura do milho recomenda-se as utilização de bicos de jato leque, preferencialmente os com ângulo de 80°, utilizando pressão de 15 a 30 PSI e DMV > 400 µm.
Para uma cobertura uniforme das plantas recomenda-se os seguintes volumes de água em pulverização:
Algodão, Amendoim, Soja: 80-200 L/ha
Batata: p/ controle da traça: 800 l/ha, p/ controle de vaquinha 250 L/ha Cebola: 600-800 L/ha
Café: 300-400 L/ha
Ervilha, Repolho, Melancia: 600 L/ha
Feijão: p/ controle de vaquinha e mosca branca: 150 L/ha; p/ controle de cigarrinha: 100- 150 L/ha
Milho: 200-400 L/ha
Pepino: 450-900 L/ha
Tomate: p/ controle de ácaro do bronzeamento: 900 L/ha; p/ controle de mosca branca: 500-900 L/ha; p/ controle de broca pequena: 500-1000 L/ha; traça do tomateiro: 700-1000 L/ha; p/ controle de tripes em tomate industrial: 500 ml/ha; em tomate envarado: 1000 L/ha.
Outros parâmetros a serem observado na pulverização:
ATOMIZADOR | PULVERIZADOR | |||
TRATORIZADO | TRATORIZADO COM BARRA | |||
Uma turbina ou uma ponta dosadora especial | Bicos hidráulicos do tipo cônico vazio, leque ou twinjet | |||
PRESSÃO (Lb/pol2) | 15 a 40 | 60 a 100 | 20 a 40 |
DMV na faixa de 200 a 400 um e densidade de 20 a 30 gotas/cm2 | DMV = gotas médias de 200 a 400 um com cobertura sem escorrimento e densidade de aproximadamente 20 gotas/cm2 | ||
10 a 30 m | 4 a 8 m | Equivalente ao comprimento da barra. | |
CONDIÇÕES METERELÓGICAS |
| Evitar as horas mais quentes do dia e deriva excessiva para maior segurança do aplicador e evitar perdas do produto por evaporação. |
A aplicação poderá ser feitas fora das condições acima especificadas a critério do técnico responsável.
PREPARO DA CALDA:
A dose recomendada deve ser colocada no pulverizador contendo ¼ do tanque com água e em seguida completar o volume desejado mantendo agitação constante.
As aplicações aéreas podem ser realizadas através de avião ou helicópteros. O produto deve ser diluído em água á baixo volume, ou seja, aplicação de 10-50 litros/ha, obedecendo os seguintes parâmetros:
Bicos: Jato cônico, série D com difusor 25, 45 ou 46 com ângulo do jato ajustado para 45 a 90 º;
4 unidade de bicos Micronair, série AU 3000 ou 6 a 8 da série AU 5000 com ângulo das pás ajustados em 65º;
Pressão (PSI): 15 a 40
Espectro de gotas: DMV = 200 a 400 µm
Cobertura no alvo com densidade entre 20 a 30 gotas/cm2
Faixa de aplicação: 15 m para cobertura uniforme com CV < 30% ou no máximo 20 m com CY > 30%.
Altura de vôo: 2 a 4 m
Condições metereológicas: Temperatura: máxima 30º Umidade relativa do ar: mínima 55%
Velocidade do vento: máxima 18 km/hora
mínima 3 km/hora
OBS.: Nas operação com aeronaves, atender as disposições constantes na Portaria No.
009 do Decreto Lei No. 86.765 d 22/12/81 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
O tratamento deve ser feito observando-se os níveis de controle para as diferentes pragas. O número e época de aplicação dependerá da frequência e intensidade das
pragas. As reaplicações somente devem ser feitas quando ocorrer reinfestações atingido o nível de controle.
ALGODÃO: Bicudo do Algodoeiro: Até os 60 dias da cultura as pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintoma do ataque (puncturas de oviposição e/ou alimentação). Após 60 dias as pulverizações devem ser feitas quando o nível for de 10% de botões atacados. O intervalo mínimo entre aplicações deve ser de 7 dias. Ácaro Rajado: Iniciar pulverização quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos da praga, e em folhas do terço médio e superior for constatada a presença de ácaros vivos e ovos. Ácaro Branco: Pulverizar quando houver 40% de plantas com os sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras. Lagarta das Maçãs: O controle deve ser feito quando se constatar 15 lagartas-menores que 1,0 cm em 100 plantas, ou 10 lagarta grandes pequenas em
100 plantas. Lagarta Rosada: Pulverizar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adulto/dia nas armadilhas de feromônio. Curuquerê: Utilizar o produto após os 30 dias de idade da cultura quando houver 03 lagarta/planta, ou o nível de desfolha for de 25%. Percevejo Rajado: Pulverizar quando houver 20% de botões cor percevejos (ninfas + adultos).
AMENDOIM: Tripes: Da emergência da cultura ao florescimento o nível de controle é de
03 tripes/folíolo fechado. De florescimento até 80-90 dias o nível de controle é de 5 insetos/folíolo. Lagarta do Pescoço Vermelho: O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, e não há um nível de controle estabelecido.
BATATA: Traça: Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais de alimentação nas folhas.
CAFÉ: Bicho Mineiro: Pulverizar quando 30% de folhas entre 3º e o 4º par dos ramos da parte mediana das planta apresentarem lesões novas da praga.
MILHO: Lagarta do Cartucho: Pulverizar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folha novas com área raspadas pelo inseto.
SOJA: Lagarta do Soja: Antes do florescimento pulverizar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batidas de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento iniciar controle com o mesmo número de lagarta ou 15% de desfolha.
INTERVALO DE SEGURANÇA/PERÍODO DE CARÊNCIA (intervalo de tempo entre a última pulverização e a colheita):
Algodão.................................................................20 dias
Amendoim.............................................................22 dias
Café......................................................................30 dias
Milho......................................................................30 dias
Soja.......................................................................30 dias
Batata....................................................................14 dias
Cebola...................................................................05 dias
Ervilha....................................................................04 dias
Feijão.....................................................................14 dias
Melancia.................................................................04 dias
Pepino....................................................................03 dias
Repolho..................................................................14 dias
Tomate....................................................................10 dias
Vagem.....................................................................04 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
No primeiro dia após a pulverização não entrar na área tratada sem equipamento de proteção individual.
FITOTOXICIDADE:
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
RESTRIÇÕES DE USO:
Não pulverizar quando houver ventos fortes.
Após a diluição em água, aplicar a calda no mesmo dia.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Durante a manipulação ou aplicação, use macacão com mangas compridas, capa ou avental impermeável, luvas impermeável, chapéu de abas largas, botas, óculos protetores e máscaras protetoras providas de filtro adequados.
Uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
Não utilize equipamentos com vazamento.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Transporte o produto isolado de rações, alimentos, medicamentos, animais e pessoas.
Evite o contato do produto com a pele, olhos, nariz e boca. Em caso de acidente VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Não distribua o produto com as mãos desprotegida.
Use equipamentos de proteção individual: macacão com mangas compridas, avental impermeável, protetor ocular, luvas, botas e máscara apropriada.
Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
Não aplique o produto contra o vento.
Use máscara cobrindo o nariz e a boca.
Use macacão com mangas compridas, chapéu, luvas, botas e máscara apropriada.
Não reutilize a embalagens vazias.
Mantenha o restante do produto na embalagem original, adequadamente fechada, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho, troque e lave as suas roupas separadamente das roupas normais.
EM CASO DE SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO: Procure imediatamente o médico. INGESTÃO: Em caso de ingestão acidental, NÃO provoque vômito. Procure imediatamente o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita agronômica do produto. Dê a pessoa carvão ativado com bastante água. Em caso de intoxicação severa, se a assistência médica estiver muito distante o vômito poderá ser provocado tocando-se delicadamente o dedo na garganta.
Por não ser produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
A norma geral adotadas internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:
A administração oral de Profenofos para ratos laboratório revelou que o produto é rapidamente absorvido do trato gastrointestinal para o sistema circulatório, como também rapidamente excretado principalmente pela urina, (em média 94% em 24 horas) e pelas fezes (15-2,5%). Os metabólitos formados foram os mesmo na urina e nas fezes, e são resultantes de degradação por via hidrolítica e conjugação. A soma total dos compostos eliminados via urina e fezes é superior a 99% da dose aplicada, não houve evidências de bioacúmulo do produto no organismo do animal e não houve diferenças de eliminação entre machos e fêmeas.
Estudos realizados com ratos, administrando Cypermethrina por via oral, mostrou que a eliminação de 30 a 68% da dose administrada, foi através das fezes em 3 dias e, 6 a 12% através da urina.
Estudo com homens voluntários, administrou-se dose de 0,25 /0,5/1, ou 1,5 mg de cypermetrina em óleo de milho em cápsulas. A excreção de metabólitos de cypermetrina foi rápida. 78% da dose administrada na forma trans e 49% na forma cis foram excretadas em 24 horas.
Dados de toxicidade aguda da formulação: Classificação Toxicológica: III – (Medianamente Tóxico) DL 50 oral em ratos = 520 mg/kg de peso corpóreo
DL 50 dérmica em ratos = maior do que 3.000 mg/kg de peso corpóreo Irritação ocular em coelhos = não irritante
Irritação dérmica em coelhos = não irritante
Os sintomas de intoxicação aguda observados em ratos tratados com profenofos foram: sedação, espasmo muscular, postura curvada, dificuldade de respiração, dilatação da pupila, tremores, diarréia, lacrimação, salivação, corrimento nasal.
Estudos agudos realizados com cypermetrina mostram sinais de intoxicação no sistema nervoso central constituindo em efeitos de sedação, ataxia, andar desordenado, tremores ocasionais e convulsões. Os sinais surgem em poucas horas após dosados e a recuperação clínica ocorre em 3 dias.
Profenofós: A administração do ingrediente ativo na dieta de ratos por períodos de 2 anos, não revelou efeitos de oncogenicidade. A administração por longo período revelou inibição reversível de colinesterase como principal efeito. Não houve alterações relacionadas ao tratamento quanto a comportamento, consumo de alimento, peso corpóreo e dados clínicos laboratoriais. Os exames microscópicos realizados após sacrifícios dos animais não revelaram alterações relacionadas ao tratamento ou sugestivas de efeito oncogênicos. Inibição de colinesterase foi observado me fêmeas tratadas com 10 e 100 ppm de profenofos por 105 semanas, porém não estatisticamente significativas quando comparados a controles históricos. O nível sem efeitos observado para este animal testado em estudos crônicos foi de 0,3 ppm. O produto não apresentou indicação de potencial mutagênico em várias testes realizados. Não há potencial teratogênico até dose de 120 mg/kg. Estudos de neurotoxicidade realizados com ratos não revelaram evidências de alterações neuropatológicas relacionados ao tratamento com o produto.
Cypermethrina: Estudos com duração de 2 anos com ratos mostrou que administrando dose de 100 mg/kg na dieta, em comparação com o controle, mostrou que houve um comportamento similar, nenhum sinal clínico foi observado, nenhuma alteração clínica, hematológica ou histopatológica foi observada.
Conclui-se que doses de até 100 mg cypermethrina/kg na dieta não produz efeito tóxico significativo em ratos em períodos de 2 anos de estudos.
A intoxicação pelo produto tem como conseqüência os sintomas característicos da inibição da colinesterase, como exaustão, diarréia, salivação excessivas e corrimento nasal, vômito, paralisia e dores estomacais, dores de cabeção, sudorese excessiva, tremores, falta de coordenação motora, contração muscular, fraqueza, confusão mental, visão borrada, dificuldade de respirar, taquicardia, enrubecimento e amarelecimento da pele e lacrimejamento.
Em caso de intoxicação severa, utilizar Sulfato de Atropina. A dose de Sulfato de Atropina para uso adulto é de 2 a 4 mg/dose por via endovenosa ou intramuscular. Para crianças a
dose é de 0,5 a 2 mg de acordo com a idade. Em ambos os casos, repetir a cada 10 a 15 minutos, até que sinais de atropinização. O paciente deve manter atropinizado por tempo por 24 a 48 horas para prevenir subsequente intoxicação, devido a reabsorção retardada. Em paralelo, usar reativador da colinesterase (Oximas), sendo que este tratamento deve ser iniciando nas primeiras 24 a 36 horas do início da intoxicação. A dose para adultos é de 400mg em 20 ml de soro fisiológicos EV lentamente, a seguir 200 mg cada 4 a 6 horas de infusão continua. No caso de crianças, 20 mg/Kg em 20 ml de soro fisiológico EV lentamente, a seguir 100 a 200 mg cada 4 a 6 horas de infusão contínua.
Plantão SYNGENTA 24 horas – Tel: 0800 704 4304 CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: São Paulo: (011) 257 7611/ 259 9846
Campinas: (019) 239 8670
Londrina: (043) 221-2001
Curitiba: (041) 225-7540
Cuiabá: (065) 321-1212
Campo Grande: (067) 787-3333
Porto Alegre: (051) 223-6110/ 229 0203
(x) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
Não utilize equipamentos com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Mantenha a embalagem original sempre fechada.
O local deve ser de exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazém, deverão ser seguidas as instruções constante da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA., telefone de emergência: 0800-7044304.
Utilize equipamentos de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscaras com filtros).
Em caso de acidente, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO² ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s
– Equipamento de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie por completo o conteúdo da embalagem no tanque de pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos.
Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
Faça esta operação três vezes
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
Acione o mecanismo para liberar o jato de água.
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para a lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
Todas a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Após a realização da Tríplice Lavagem ou lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
No prazo de até um ano da data da compre, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuados em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatório a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução vazia.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresa legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagem vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para a utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com unidades de fluxos de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.