GASTOXIN® B57

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO ESTADO DO PARANÁ


Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 00101

COMPOSIÇÃO:

Aluminium Phosphide (FOSFETO DE ALUMÍNIO)...................................................... 570 g/kg (57% m/m)

Outros ingredientes........................................................................................................ 430 g/kg (43% m/m)


GRUPO

24A

INSETICIDA


PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo


CLASSE: Inseticida fumigante do grupo químico inorgânico precursor de fosfina.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Fumigante (FU)


TITULAR DO REGISTRO (*):

BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Cj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78

Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045

(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO


FABRICANTE / FORMULADOR:

BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Cj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78

Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045

LONGKOU CITY CHEMICAL PLANT.

Siping, Langao, Longkou City – 265709 - Shandong – China

UPL LIMITED.

11, GIDC, Vapi-396195, Dist Valsad, Gujarat – Índia


FORMULADOR: DETIA FREYBERG GMBH

Dr. Werner Freyberg Strasse 11, D-69514 - Laudenbach – Alemanha


MANIPULADOR: BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 - Pq. Industrial Imigrantes - Cj. Residencial Humaitá CEP: 11349-380 - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3565-1212 - CNPJ: 58.133.703/0001-78

Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 045


IMPORTADOR: UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.

Av. Maeda s/nº - Distrito Industrial – Ituverava / SP – CEP: 14500-000 CNPJ: 02.974.733/0001-52

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Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP) nº 1050


No do lote ou partida:


VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

CORROSIVO PARA METAIS, ESPECIALMENTE AO COBRE. INFLAMÁVEL ESPONTANEAMENTE A PARTIR DE 27,1g DE FOSFINA / m³.

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: I – EXTREMAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

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INSTRUÇÕES DE USO:

GASTOXIN B57 é um inseticida e cupinicida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina, indicado no controle de insetos em sementes e plumas de algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), feijão, fumo, milho, soja, sorgo, trigo, madeira e seus subprodutos e cupins de montículo.


  1. Culturas/pragas controladas:


    CULTURAS

    ALVO

    Nome comum

    Nome científico

    Algodão (sementes e plumas)

    Bicudo

    Anthonomus grandis

    Lagarta-rosada

    Pectinophora gossypiella

    Amendoim

    Traça

    Corcyra cephalonica


    Arroz

    Traça-da-farinha

    Ephestia kuehniella

    Traça-indiana-da-farinha

    Plodia interpunctella

    Besourinho

    Rhizopertha dominica

    Traça-dos-cereais

    Sitotroga cerealella

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum


    Aveia

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus zeamais

    Sitophilus oryzae

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum

    Traça-dos-cereais

    Sitotroga cerealella

    Cacau

    Traça-do-cacau

    Ephestia cautella

    Café

    Caruncho

    Araecerus fasciculatus

    Castanha de Caju

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum


    Cevada

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus oryzae

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus zeamais

    Besourinho

    Rhizopertha dominica


    Farelo de soja

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus oryzae

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus zeamais

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum


    Farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo)

    Traça-indiana-da-farinha

    Plodia interpunctella

    Traça-da-farinha

    Ephestia kuehniella

    Besouro

    Stegobium peniceum

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum

    Besouro

    Tenebrio molitor

    Besouro

    Tenebroides mauritanicus

    Feijão

    Caruncho-do-feijão

    Acanthoscelides obtectus

    Fumo

    Traça-do-fumo

    Ephestia elutella

    Bicho-do-fumo

    Lasioderma serricorne


    Milho

    Besouro

    Laemophloeus minutus

    Besouro

    Oryzaephilus surinamensis

    Besouro-castanho

    Tribolium castaneum

    Besouro

    Tenebroides mauritanicus

    Traça-indiana-da-farinha

    Plodia interpunctella

    Traça-dos-cereais

    Sitotroga cerealella

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus zeamais

    Soja

    Traça

    Corcyra cephalonica

    Traça-dos-cereais

    Plodia interpunctella

    Sorgo

    Besourinho

    Rhizopertha dominica

    Trigo

    Traça-indiana-da-farinha

    Plodia interpunctella

    Caruncho-dos-cereais

    Sitophilus oryzae

    Madeira e seus subprodutos

    Tratamento quarentenário e fitossanitário para fins de importação e exportação

  2. Cupins/pragas controladas:

ALVO

Nome comum

Nome científico

Cupim de montículo

Cornitermes cumulans

Cupim de montículo

Cornitermes snyderi


DOSE:


TRATAMENTO

DOSE (Equivalente a 1 g de fosfina/m3)

Fumo

1 sachê de 34 g /11,33 m3


Soja com Plodia interpunctella

1 sachê de 34 g / 11,33 m3 ou 1 pastilha de 3 g / m3 ou

5 comprimidos de 0,6 g / m3


TRATAMENTO

DOSE (Equivalente a 2 g de fosfina/m3)

Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, aveia, cacau, café, castanha de caju, cevada,

farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), farelo de soja, feijão, milho, sorgo e trigo


1 sachê de 34 g / 5,66 m³ ou 2 pastilhas de 3 g / m³ ou

10 comprimidos de 0,6 g / m³


Madeira e seus subprodutos

1 sachê de 34 g / 5,66 m3


Soja com Corcyra cephalonica

1 sachê de 34 g / 5,66 m3 ou 2 pastilhas de 3 g / m3 ou

10 comprimidos de 0,6 g / m3


TRATAMENTO

DOSE

Cupim de montículo (Cornitermes cumulans e Cornitermes snyderi)

2 a 4 pastilhas de 3 g / cupinzeiro ou 10 a 20 comprimidos de 0,6 g / cupinzeiro


OBS: cada sachê de 34 g libera 11,33 g de fosfina, cada pastilha de 3 g libera 1 g de fosfina, cada comprimido de 0,6 g libera 0,2 g de fosfina.


NOTAS:

  1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.

    Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.

  2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de porões de navios.

  3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.

  4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO:

  1. Pastilhas (3 g) e comprimidos (0,6 g)

  2. Sachê (34 g)

A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.

Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.

O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.

Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.

Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.

Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.

No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.).

Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.

Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos, outros produtos, etc.


TEMPO DE EXPOSIÇÃO:

Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.

  1. Para temperaturas acima de 25ºC:

    1. Sementes em geral: 96 horas.

    2. Sementes de feijão: 72 horas.

    3. Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, aveia, cacau, café, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), feijão, fumo, milho, soja, sorgo e trigo:

      • Em fardos ou sacarias - 120 horas.

      • Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.

    4. Madeira e seus subprodutos – 240 horas.

    5. Cupins de montículo: não inferior a 11 dias.

  2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.

  3. Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.


Obs.: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos, armazéns graneleiros e porões de navios. Em casos excepcionais, o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada de pessoas nas áreas tratadas após o uso do produto deve ser após adequada ventilação, onde as concentrações residuais de gás devem ser verificadas previamente pelo cheiro característico exalado (cheiro de peixe em decomposição) ou ainda, de forma quantitativa usando-se bomba e ampolas Drager específicas para fosfina. Esta é a forma mais prática de verificação de fosfina residual.

Vide Limitações de Uso.


LIMITAÇÕES DE USO:


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide Modo de Aplicação.


DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida GASTOXIN® B57 pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do GASTOXIN® B57 como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.


Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:



INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.


DADOS RELATIVOS ÀS PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO A PRIMEIROS SOCORROS, ANTÍDOTO E TRATAMENTO NO QUE DIZ RESPEITO À SAÚDE HUMANA


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES


PRECAUÇÕES GERAIS:


Período de fumigação:



PRIMEIROS SOCORROS:

Siga as orientações abaixo e procure imediatamente o serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto.

Em caso de ingestão de pastilhas: Não provoque vômito. Não dê nada de beber ou comer.

Em caso de contaminação, remova a pessoa intoxicada da área de contaminação. Retire equipamentos, roupas e outros adereços da vítima: coloque-os dentro de dois sacos plásticos bem fechados e encaminhe para que sejam escovados em lugar arejado e, em seguida, para lavagem (ver Precauções no Manuseio). Mantenha a vítima aquecida (sobretudo idosos e crianças).

Em caso de contato com os olhos: Lave com água em abundância durante cinco minutos.

Em caso de contato com os cabelos e pele: Elimine a poeira com água em abundância durante três a cinco minutos, e em seguida lave com sabão neutro.

Em caso de inalação: leve a vítima para lugar arejado e verifique que respira livremente. Se o acidentado parar de respirar, faça imediatamente respiração artificial e providencie assistência de urgência.


PRIMEIROS SOCORROS:

Siga as orientações abaixo e procure imediatamente o serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto.

Em caso de ingestão de pastilhas: Não provoque vômito. Não dê nada de beber ou comer.

Em caso de contaminação, remova a pessoa intoxicada da área de contaminação. Retire equipamentos, roupas e outros adereços da vítima: coloque-os dentro de dois sacos plásticos bem fechados e encaminhe para que sejam escovados em lugar arejado e, em seguida, para lavagem (ver Precauções no Manuseio). Mantenha a vítima aquecida (sobretudo idosos e crianças).

Em caso de contato com os olhos: Lave com água em abundância durante cinco minutos.

Em caso de contato com os cabelos e pele: Elimine a poeira com água em abundância durante três a cinco minutos, e em seguida lave com sabão neutro.

Em caso de inalação: leve a vítima para lugar arejado e verifique que respira livremente. Se o acidentado parar de respirar, faça imediatamente respiração artificial e providencie assistência de urgência.

Antídoto:

NÃO HÁ ANTÍDOTO. O TRATAMENTO É SINTOMÁTICO E DE MANUTENÇÃO.


Vias de absorção

Oral e inalatória.

Sintomas e sinais clínicos

Após exposição à umidade, o fosfeto de alumínio libera a fosfina, um gás de alta toxicidade que afeta o sistema gastrintestinal e o sistema nervoso central. A inalação ou o contato com a substância, seus vapores e produtos de decomposição, podem causar danos graves ou morte. Órgãos que requerem maior oxigenação parecem ser mais sensíveis à ação da fosfina, tais como o cérebro, os rins, o coração e o fígado. A fosfina tem um odor similar ao do peixe. Os sintomas costumam aparecer já nas primeiras horas após a exposição.

Agudos: Sintomas vagos de cansaço, sonolência, tremores, tosse e, posteriormente, dores gástricas, vômitos, diarreia, arritmia cardíaca, dispneia, dores de cabeça, hipotensão arterial, edema pulmonar, colapso cardiovascular e choque. Aparelho respiratório - irritação pulmonar severa, tosse, cianose, dispneia, edema pulmonar. Sistema nervoso central - cefaleia, tonturas, parestesias, fadiga, ataxia, letargia, torpor, convulsões, tremores, coma, morte. Trato gastrintestinal - náuseas, vômito, icterícia, necrose hepática centrolobular, hepatoesplenomegalia, íleo paralítico. Renal - oligúria e anúria. Olhos - diplopia. Aparelho cardiovascular - necrose miocárdica total, arritmia, hipotensão, taquicardia, insuficiência cardíaca congestiva.

Crônicos: Aparelho respiratório - bronquite. Sistema nervoso central - distúrbio motor e da fala. Pele - hiperemia e hipersensibilidade. Aparelho esquelético - fraturas espontâneas, necrose mandibular. Sangue - anemia, leucopenia. Condições gerais - perda de peso, fraqueza e anorexia. Dados laboratoriais - alterações de funções hepáticas, acidose, aumento de ureia urinária e da bilirrubina, hematúria e proteinúria.

Toxicocinética

Em caso de ingestão, os sais de fosfeto reagem com o ácido clorídrico gástrico, liberando a fosfina. Os envenamentos ocorrem por inalação e ingestão. A fosfina praticamente não é absorvida pela pele. No organismo, ela se transforma em ácido fosfórico e em fosfatos.

A inalação durante uma hora, de aproximadamente 300 mL/m3 de ar, é mortal para os

seres humanos. A concentração máxima admissível em lugares de trabalho durante uma jornada de oito horas é de 0,23 ppm (0,3 mg/m3). A fosfina é eliminada pela expiração, contudo sua principal via de excreção é urinária, principalmente sob a forma de

hipofosfito.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela presença de quadro clínico compatível. A respiração do paciente pode ter odor de fosfina (odor semelhante ao de peixe) e pode ocorrer tosse com expectoração esverdeada.

Tratamento

O tratamento é, sobretudo, sintomático. Em caso de ingestão, administre carvão ativado: de 1 a 2 g/kg para crianças e de 50 a 100 g em dose única para adultos. Atenção a sintomas tardios semelhantes aos da intoxicação por via respiratória. Verifique a permeabilidade das vias respiratórias e administre O2 suplementar. Administre broncodilatador em aerossol, em caso de espasmo, após verificação do estado do miocárdio e faça intubação endotraqueal em caso de comprometimento respiratório. Trate o edema pulmonar. Monitore a função renal e, em caso de insuficiência renal, faça hemodiálise. Em caso de hipotensão, use vasopressores (Dopamina) e administre fluidos endovenosos. Em caso de convulsões, use diazepínicos. Em caso de alterações cardíacas, use: digoxina ou bloqueadores de cálcio, conforme necessário, gluconato de cálcio e sulfonato de magnésio a 25%; previna arritmias em pessoas idosas. Precauções: pacientes que inalaram quantidades importantes de fosfina devem ficar em observação por 72 horas ou mais, devido ao risco de edema pulmonar e lesões hepáticas tardias. Pacientes sem sintomatologia devem ficar em observação durante seis horas e advertidos para voltar em caso de aparecimento de alterações de seu estado de saúde.

Contraindicações

A indução de vômito é contraindicada. A via oral de intoxicação não é muito usual, só ocorrendo em caso de suicídio ou ingestão acidental. Nestes casos, deve-se atentar que o vômito contendo fosfeto de alumínio pode exalar e liberar gás, o que pode levar a uma contaminação secundária em áreas fechadas, tais como ambulâncias. Caso ele ocorra deve-se estar preparado para limpá-lo e isolá-lo em sacolas plásticas ou em outros recipientes apropriados.

ATENÇÃO

Telefones de emergência: Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de Emergência.

PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Disque-Intoxicação: 0800-722-6001

Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência Toxicológica: RENACIAT ANVISA/MS

Telefone de Emergência da empresa:

BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.: 0800-014 1149

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:


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X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)

- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)


- Os equipamentos e terminais elétricos devem ser protegidos, pois a Fosfina é corrosiva ao cobre e a maioria dos metais.

telefone de emergência número (13) 3565-1212.


- NUNCA COMBATA O FOGO COM ÁGUA.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGENS PRIMÁRIAS EMBALAGENS RÍGIDAS NÃO LAVÁVEIS.

(Garrafa de alumínio, tubete de alumínio e frasco plástico coex)


Estas embalagens após o consumo de seu conteúdo, tornam-se inertes, porém impróprias para a reutilização doméstica.


- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS


- TRANSPORTE


EMBALAGENS FLEXÍVEIS NÃO LAVÁVEIS

(Saco de alumínio flexível, envelope aluminizado) Sache – vide processo de desativação



- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS


- TRANSPORTE


EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS)

(Lata de folha de flandres, balde metálico, barrica de papelão e caixa de papelão)


- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS

- É obrigatória a devolução das embalagens vazias, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.


- TRANSPORTE

- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. As caixas de papelão poderão ser utilizadas para armazenar e transportar as embalagens primárias vazias.


- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.


- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



PROCEDIMENTOS PARA DESATIVAÇÃO DO PRODUTO RESIDUAL RESULTANTE DO PROCESSO DE FUMIGAÇÃO:


A desativação do produto é feita seguindo-se um dos seguintes procedimentos:


Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.


Todo o processo deve ser realizado em local coberto, seco e ventilado, longe de pessoas e animais e devidamente sinalizado.


DESATIVAÇÃO POR VIA SECA:


  1. Produto Vazado: recolha o produto vazado, seja na forma de pastilhas, comprimidos ou sachês e espalhe-os sobre a lona própria para expurgo, evitando amontoamentos para facilitar o desprendimento e dispersão do gás Fosfina; Retire todo o produto restante, pastilhas, comprimidos e sachês de Fosfeto de Alumínio e/ou Hidróxido de Alumínio, das embalagens rompidas e deposite-o sobre a mesma lona evitando amontoamentos e mantendo a camada de Hidróxido de Alumínio o mais fina possível.

    Certifique-se que as embalagens rompidas foram totalmente esgotadas e armazene-as em recipiente adequado conforme recomendações de armazenamento de embalagens vazias.

  2. Produto Utilizado (resíduo): Recolha o eventual pó de Hidróxido de Alumínio resultante da geração do gás Fosfina e espalhe-o sobre a lona própria para expurgo, em uma fina camada, para facilitar o desprendimento e dispersão do gás Fosfina.

    Os sachês não devem ser abertos ou rasgados e devem ser espalhados sobre a lona, evitando amontoamentos, ou pendurados em varais de forma a facilitar o desprendimento da fosfina restante.

  3. Nestas circunstâncias o isolamento de todo esse material deve ser mantido por pelo menos 10 dias para a desativação completa antes de sua devolução como produto impróprio para utilização ou em desuso.

  4. Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos perigosos até que seja removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados na Nota Fiscal. O material desativado e seco deve ser

acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L, com selo de homologação do INMETRO impresso na embalagem. As barricas devem conter um “liner”, filme plástico envolvendo internamente a barrica. As barricas devem estar sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar umidade. Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual a zero.

O transporte deverá ser efetuado segundo as determinações legais de transporte de produtos perigosos (Resolução N.º 5232 de 14 de dezembro de 2016).


DESATIVAÇÃO POR VIA ÚMIDA:

Desativação do pó residual contido nos sachês.


  1. A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso restrito a pessoas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.

  2. Encher com água um tambor ou qualquer recipiente apropriado até 2/3 (dois terços) de sua capacidade. Cada 4 litros de água são suficientes para a desativação de 1 kg de Hidróxido de Alumínio.

  3. Após o processo de fumigação, utilizando os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto, recolha os sachês utilizados e os coloque no interior do tambor, tomando o cuidado para que os mesmos fiquem submersos por um período de 40 horas. Para isso, mergulhe os sachês, dentro de engradados vazados de plástico ou de arame, invertidos, de forma que seja possível colocar um peso sobre eles, de modo a mantê-los totalmente submersos durante todo o período de desativação.

  4. Nunca feche o tambor onde está sendo feita a desativação.

  5. Após o período recomendado acima, recolha e pendure os sachês em uma espécie de varal ou espalhe sobre uma lona plástica, sempre evitando que os sachês fiquem amontoados, facilitando a sua secagem. Depois de constatado que os sachês estão completamente secos, recolha e os coloque em embalagens homologadas e regulamentadas pela Lei pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos (Resolução N.º 5232 de 14 de dezembro de 2016). O material desativado e seco deve ser acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L com selo de homologação do INMETRO impresso na embalagem. As barricas devem conter um “liner”, filme plástico envolvendo internamente a barrica. As mesmas devem estar sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar umidade. Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual a zero.

  6. Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos perigosos até que seja removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados em Nota Fiscal.


Desativação do pó residual gerado pela reação das pastilhas e dos comprimidos.

  1. A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso restrito a pessoas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.

  2. Encher com água um tambor ou qualquer recipiente apropriado até 2/3 (dois terços) de sua capacidade. Cada 4 litros de água são suficientes para a desativação de 1 kg de Hidróxido de Alumínio.

  3. Após o processo de fumigação, utilizando os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto, recolha o pó residual, ensaque em saco de algodão e os coloque no interior do tambor, tomando o cuidado para que o saco fique submerso por um período de 40 horas. Para isso, mergulhe os sacos com o pó na água, dentro de engradados vazados de plástico ou de arame, invertidos, de forma que seja possível colocar um peso sobre eles, de modo a mantê-los totalmente submersos durante todo o período de desativação. Esse cuidado evitará riscos de ignição, pois o pó residual não ficará sobrenadando na água do tambor.

  4. Nunca feche o tambor onde está sendo feita a desativação.

  5. Após o período recomendado acima, recolha os sacos, remova o pó residual e o espalhe sobre uma lona plástica, evitando a formação de grossas camadas, facilitando o desprendimento e dispersão do gás Fosfina.

  6. Depois de constatado que o pó residual está completamente seco, recolha-o e o coloque em embalagens homologadas e regulamentadas pela Lei pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos (Resolução N.º 5232 de 14 de dezembro de 2016).

  7. Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos perigosos até que seja removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados em Nota Fiscal, tomando o cuidado para que esse transporte seja feito em embalagens homologadas, segundo as determinações legais de transporte de produtos perigosos (Resolução N.º 5232 de 14 de dezembro de 2016). O material desativado e seco deve ser acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L. As barricas devem conter um “liner”, filme plástico envolvendo internamente a barrica. As mesmas devem estar sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar umidade. Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual a zero.


Desativação do pó residual do absorvente de gás fosfina (saquinho branco) contido no fundo de cada lata de GASTOXIN®B57 sachê.

Ao abrir a lata, remova os absorventes (saquinho branco) e proceda a desativação da mesma forma que indicada para a desativação do sachê de Fosfeto de Alumínio.


Cuidados a serem observados pelo usuário ou empresas legalmente autorizadas a procederem a destinação final de embalagens vazias para o armazenamento, devolução e transporte de embalagens primárias rompidas e produtos vazados gerando o gás Fosfina.

Consideram-se embalagens primárias aquelas que entram em contato direto com o produto, são elas: Garrafa de alumínio, tubete de alumínio, saco de alumínio flexível, envelope aluminizado e sachê.


Use óculos protetores, máscara de proteção respiratória com filtro próprio para gases ácidos e vapores orgânicos, macacão de mangas compridas, luvas e botas de borracha no manuseio das embalagens rompidas e produtos vazados.


Transporte de agrotóxicos, componentes e afins:

Transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: