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R. Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - Uberaba-MG - CEP: 38044-755 | +55 (34) 3319-5550 | contato@snbrasil.com.br
CEFANOL
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Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA nº 01378704.
COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate
(ACEFATO)...................................................................................................750 g/kg (75% m/m)
Outros ingredientes.......................................................................................250 g/kg (25% m/m)
GRUPO
1B
INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo
CLASSE: Inseticida e acaricida, sistêmico, de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó solúvel em água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 Email: contato@snbrasil.com.br
(*) Importador do produto formulado
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEPHATE TÉCNICO Registro MAPA n° 01500
Rallis India Limited
Plot Nr. D 26 MIDC, Lote Parshuram, Taluka-Khed, District Ratnagiri, 415722, Maharashtra, India.
Coromandel International Limited
Plot nº 2102, G.I.D.C., Sarigam, 396155, Valsad District, Gujarat State, India
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
ACEFATO TÉCNICO UPL Registro MAPA n° 03709
United Phosphorus Ltd
3406/06 G.I.D.C., Dist. Bharuch, 393002 Ankleshwar, Gujarat, India.
ACE TÉCNICO Registro MAPA n° 4014
Sharda Cropchem Limited
Plot Nº 6215, G.I.D.C., Dist. Bharuch Ankleshwar, Gujarat, India.
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR Registro MAPA nº 1418
Adama Ltd.
93, East Beijing Road, Jingzhou City, 434001, Hubei Province, China
ACEFATO TÉCNICO RAINBOW – Registro MAPA nº 15718
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu, China
ACEFATO TÉCNICO GSP Registro MAPA nº 9819
GSP Crop Science Privete Limited
Plot Nº 100 a 103, G.V.M.M. Industrial State Odhav, 382415, Ahmedabad, Gurajat, India
ACEFATO TÉCNICO SUP Registro MAPA nº 15618
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu, China
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FORMULADORES/MANIPULADORES:
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Email: contato@snbrasil.com.br
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - D. Industrial III - CEP: 38044-760 - Uberaba / MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no IMA-MG nº 210
Fone:
(34) 3319-3000 Email: sac.apg@fmc.com
Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castello Branco km 68,5 - s/n° - CEP: 18120-970 - Mairinque / SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no CDA-SP n° 031
Fone: (11) 4246-6200 - Email: comercial@fersol.com.br
Tagma Brasil Industria e Comério de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsem, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros - Paulínia / SP - CEP: 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no CDA-SP n° 477
Fone: (19) 3874-7000 -
Email:
br.univar@univar.com
Sharda Cropchem Limited
Plot Nº 6215, G.I.D.C., Dist. Bharuch Ankleshwar, Gujarat, India
Fone: +91- 22 - 6678 2800- Email: sales@shardaintl.com
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu, China
Fone: +86-516-88923437 Email: jslanfeng@jslanfeng.com
GSP Crop Science Private Limited
Plot Nº 100 a 103, G.V.M.M. Industrial State Odhav, 382415, Ahmedabad, Gurajat, India
Fone: +91-79-61915151 Email: info@gspcrop.in
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd -
Binhai Economic Development Area, Weifang,
Shandong, 262737, China
Fone: +86-531-88875225 Email: rainbowchem@rainbowchem.com
Nº do lote ou da partida:
VIDE EMBALAGEM
Data de fabricação:
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril em território nacional).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
CEFANOL
®
é um inseticida e acaricida sistêmico do grupo químico dos organofosforados que age por
contato e ingestão nos alvos biológicos abaixo indicados os quais causam consideráveis danos à
produção das culturas do Algodão, Amendoim, Batata, Citros, Feijão, Melão, Soja e Tomate industrial.
CULTURAS, PRAGAS, DOSE E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
CULTURA PRAGA
DOSE
Kg/ha
VOLUME
DE
CALDA
L/ha
NÚMERO
MÁXIMO DE
APLICAÇÕES
Pulgão-do-algodoeiro
(Aphis gossypii)
0,75 1,0 kg/ha
(562,5-750 g i.a/ha)
400
ALGODÃO
Ácaro-rajado
(Tetranychus urticae)
0,5 0,75 kg/ha
(375562,5 g i.a/ha)
2
Tripes
(Fankliniella schultzei)
0,5 0,75 kg/ha
(375562,5g i.a/ha)
Cigarrinha-verde
(Empoasca kraemeri)
0,5 1,0 kg/ha
(375750 g i.a/ha)
Curuquerê
(Alabama argillacea)
0,4 0,5 kg/ha
(300 375 g i.a/ha)
Tripes
(Caliothrips Brasiliensis)
0,4 0,5 kg/ha
(300 375 g i.a/ha)
Lagarta-das-maçãs
(Heliothis viresces)
1,0 1,5 kg/ha
(7501125 g i.a/ha)
AMENDOIM
Tripes-do-amendoim
(Caliothrips brasiliensis)
0,4 0,5 kg/ha
(300 375 g i.a/ha)
300 - 400 1
Tripes-do-amendoim
(Enneothrips flavens)
0,4 0,5 kg/ha
(300 375 g i.a/ha)
Cigarrinha-verde
(Empoasca spp)
0,4 0,5 kg/ha
(300 375 g i.a/ha)
vermelho
(Stegasta boosquella)
0,5 1,0 kg/ha
(375 750 g i.a/ha)
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CULTURA PRAGA
DOSE
Kg/ha
VOLUME
DE
CALDA
L/ha
NÚMERO
MÁXIMO DE
APLICAÇÕES
BATATA
Pulgão-verde
(Myzus persicae)
0,4 0,6 kg/ha
(300 - 450 g i.a/ha)
400 600
Pulgão-das-solanáceas
(Macrosiphum euphorbiae)
0,4 0,6 kg/ha
(300 - 450 g i.a/ha)
3
Cigarrinha-verde
(Empoaca kraemeri)
0,4 0,6 kg/ha
(300 - 450 g i.a/ha)
750 -1000
Traça-da-batatinha
(Phthorimaea opercullela)
0,75 1,5 kg/kg
(562,51125 g i.a/ha)
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda)
0,75 1,5 kg/kg
(562,51125 g i.a/ha)
CITROS
Cochonilha-pardinha
(Selenaspidus articulatus)
1,0 1,5 kg/ha
(750 1125 g i.a/ha)
2000
2
Cochonilha-da-raiz
(Parlatoria pergandii)
1,0 1,5 kg/ha
(750 1125 g i.a/ha)
Cochonilha-de-placa
(Orthezia praelonga)
1,0 1,5 kg/ha
(750 1125 g i.a/ha)
Bicho-furão
(Ecdytolopha aurantiana)
1,0 1,5 kg/ha
(750 1125 g i.a/ha)
FEIJÃO
Lagarta-enroladeira-das-
folhas
(Hedylepta indicata)
0,5 1,0 kg/ha
(375 750 g i.a/ha)
300 - 400 1
Tripes-do-prateamento
(Caliothrips brasiliensis)
1,0 kg/ha
(750 g i.a/ha)
Mosca-branca
(Bemisia tabaci)
0,2 0,5 kg/ha
(150 375 g i.a/ha)
Cigarrinha-verde
(Empoasca kraemeri)
0,2 0,5 kg/ha
(150 375 g i.a/ha)
Varquinha-verde
(Diabrotica speciosa
0,5 1,0 kg/ha
(375 750 g i.a/ha)
MELÃO
Pulgão-das-inflorescências
(Aphis gossypii)
0,25 kg/ha
(187,5 g i.a/ha)
400
3
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CULTURA PRAGA
DOSE
Kg/ha
VOLUME
DE CALDA
L/ha
NÚMERO
MÁXIMO DE
APLICAÇÕES
Percevejo-da-soja
(Nezara viridula)
0,75 1,0 kg/ha
(562,5750 g i.a/ha)
250
SOJA
Lagarta-da-soja
(Anticarsia gemmatalis)
0,75 1,0 kg/ha
(562,5750 g i.a/ha)
300 - 400
2
Lagarta-mede-palmo
(Trichoplusia ni)
0,2 0,5 kg/ha
(150 375 g i.a/ha)
Percevejo-verde-pequeno
(Piezodorus guildini)
0,8 1,0 kg/ha
(600 750 g i.a/ha)
Broca-das-axilas
(Epinotia aporemas)
0,8 1,0 kg/ha
(600 750 g i.a/ha)
Percevejo-marrom
(Euschistus heros)
1,0 kg/ha
(750 g i.a/ha)
Tripes-do-feijoeiro
(Caliothrips phaseoli)
0,5 kg/ha
(375 g i.a/ha)
Tripes
(Frankliniella rodeos)
0,5 kg/ha
(375 g i.a/ha)
Tripes
(Frankliniella schultzei)
0,5 kg/ha
(375 g i.a/ha)
Lagarta-enroladeira-das-folhas
(Hedylepta indicata)
0,6 1,0 kg/ha
(450 750 g i.a/ha)
TOMATE
INDUSTRIAL
Tripes
(Frankliniella schultzei)
0,5 0,75 kg/ha
(375 562,5 g i.a/ha)
400 - 600
3
Pulgão-verde
(Myzus persicae)
1,0 kg kg/ha
(750 g i.a/ha)
Pulgão-das-solanáceas
(Macrosiphum euphorbiae)
1,0 kg kg/ha
(750 g i.a/ha)
Tripes
(Thrips palmi)
0,5 0,75 kg/ha
(375 562,5 g i.a/ha)
500 - 750
Vaquinha-verde-amarela
(Diabrotica speciosa)
0,5 0,75 kg/ha
(375 562,5 g i.a/ha)
Minadora-das-folhas
(Lyriomyza huidobrensis)
0,5 0,75 kg/ha
(375 562,5 g i.a/ha)
Broca-grande-do-fruto
(Helicoverpa zea)
0,75 1,0 kg/ha
(562,5 750 g i.a/ha)
750 - 1000
Ácaro-vermelho
(Tetranychus evansi)
0,75 1,0 kg/ha
(562,5 750 g i.a/ha)
Nota: 1,0 kg do produto comercial contém 750 gramas de acefato.
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- NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
:
Os tratamentos devem ser iniciados quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico e repetir
se necessário de acordo com o número máximo de aplicação para cada cultura, respeitando o intervalo
mínimo de 10 dias entre a aplicação e sempre rotacionando com produtos com modos de ação
diferentes. Utilizar as doses menores para níveis de infestações das pragas mais baixos e as maiores
para níveis de infestações mais altos e quando a cultura apresentar maior desenvolvimento vegetativo.
- MODO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
CEFANOL
®
deve ser aplicado em pulverização terrestre, com pulverizador de barra tratorizado,
munidos de bicos adequados que produzam gotas de 110 a 120 µs e densidade de 40 a 60 gotas
cm², gastando-se de 250 a 2000 L de calda/ha a depender da cultura, procurando obter pulverizações
com cobertura uniforme da parte aérea das plantas. Para a cultura do citros, a aplicação com turbo
pulverizadores deve ser adequada ao tipo de pomar.
Preparo da calda:
CEFANOL
®
é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a
água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada
diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado
2) Iniciar agitação no tanque
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colo-lo na
água ele se dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem
recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é
necessária para a boa mistura.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para
reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos.
O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário,
os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na
área tratada com o respectivo produto
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e
bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização
por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o
tanque na área tratada com o respectivo produto.
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3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue
completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3
vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o
enchimento do tanque.
4. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de
acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade Relativa do ar: mínima de 55%.
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose
máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de Segurança
Amendoim, Feijão e Melão. 14 dias
Algodão, Batata e Soja. 21 dias
Citros 28 dias
Tomate industrial 35 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
Não há problema de fitotoxicidade para as culturas indicadas quando utilizado nas doses
recomendadas. A calda deve ser aplicada no mesmo dia de preparação. Não deixar a calda de um dia
para o outro. Mantenha a calda em agitação, no tanque de pulverização.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO
1B
INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida CEFANOL pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase Organofosforados) e
o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CEFANOL como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Usar CEFANOL ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
Aplicações sucessivas de CEFANOL podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do CEFANOL, o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos
ORGANOFOSFORADOS não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CEFANOL ou outros produtos do
Grupo 1B quando for necessário;
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais;
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas nitrila;
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
É PROIBIDA A PLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação;
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação;
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
Não reutilizar a embalagem vazia;
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; A manutenção e a limpeza do
EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou
comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
ATENÇÃO
Pode ser perigoso se ingerido
Pode ser perigoso em contato com a pele
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INTOXICAÇÕES POR CEFANOL
INFORMAÇÕES MÉDICAS
GRUPO QUÍMICO
Organofosforado
CLASSE
TOXICOLÓGICA
CATEGORIA 5 PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
VIAS DE
EXPOSIÇÃO
Oral, respiratória, ocular e dérmica.
TOXICOCINÉTICA
O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato gastrintestinal. Após a
absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do organismo,
atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A eliminação
ocorre principalmente pela urina (em média, 90%), com uma pequena porção
sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia vida varia muito, dependendo da
composição da formulação e da via de administração.
TOXICODINAMICA
O acefato inibe permanentemente a enzina acetilcolinesterase, o que impede a
degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas
terminações nervosas. Disso resulta um hiperestimulação de células
musculares, glandulares, ganglionares e do sistema
nervoso autônomo
(causando efeitos muscarísticos SN parassimpático e nicotínicos SN
simpático e motor e do sistema nervoso central (SNC).
SINTOMAS E
SINAIS CLÍNICOS
O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em até
12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade,
da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e da
frequência da exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros
inibidores da colinesterase. O quadro clínico é con
stituído por efeitos
muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
Efeitos muscarínicos (síndrome muscarinica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo,
miose puntiforme e paralitica com visão borrada, bradicardia, cefaleia,
incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica):
midríase, hipertensão arterial,
mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória,
levando à morte por parada respiratória. Taquicardia
e hipertensão arterial
podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios convulsões e coma.
Também podem ocorrer manifestações tardias:
-Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da
crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios
e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as
por
ções próximas dos membros. Também pode haver comprometimento de
pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21
dias de assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes por
meses após exposição.
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-Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia simétrica,
distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após exposição e é
desencadeada por dano aos axônios de nervo periféricos e centrais. A crise se
caracteriza por paresias ou para
lisias simétricas de extremidades, sobretudo
inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após
exposições agudas e intensas.
-Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central:
um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansie
dade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado.
Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-
Barré. Em
embriões e fetos, há risco de alteração do neurodesenvolvimento.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação de exposição e de quadro
clínico compatível, associados ou não à redução da atividade da colinesterase.
Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente
importante. Queda em 5
0% é geralmente associada à exposição intensa. A
pesudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não especifico.
Ambas podem demorar 3-
4 meses para se normalizar. É importante lembrar
que a atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o
dia e de um
indivíduo para outro. A identificação das substâncias
e seus metabolitos em
sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável.
Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia,
creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria,
ECG (prolongamento do segmento
QT) e RX tórax (edema pulmonar e
aspiração). Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionado o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
TRATAMENTO
Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA:
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá estar protegida por equipamentos de segurança, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Remover roupas e acessórios bem como realizar a descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água corrente
abundante e sabão neutro. Remover a vítima para local ventilado.
Se houver exposição ocular
, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água corrente, por no mínimo 15 minutos, evitando contato da água de lavagem
com o outro olho.
Em caso de ingestão recente (menos de 1h) de grandes quantidades, pode-se
realizar a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger as vias
aéreas do risco de aspiração. Para quantidades menores ou atendimento após
1h, administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g
em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
Emergência, suporte e tratamento sintomático:
Manter as vias aéreas
permeáveis, se necessário, através de intubação oro-
traqueal, aspirar
secreções e oxigenar. Atenção especial para a fraqueza da musculatura
respiratória e a parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas.
Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário.
Monitorar a oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica,
calcemia e hemograma. Tratar pneumonite, convulsões e coma, caso ocorram.
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Tratamento específico e antídoto
Atropina: antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0 4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a
0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de
1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de atropina
disponível no mercado, têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou 0,50
mg/mL.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico
e se
baseia ou na reversão da ausculta pulmonar
indicativa de boncorreia e na
constatação do desaparecimento da fase hipersecretona, ou no aparecimento
de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca,
pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a
dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de
taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a
supervisão e o tratamento sintomático do paciente pelo menos 48 horas, mas
aconselha-se mantê-lo em obser
vação por 72 horas, com monitoramento
cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados e
comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de
broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura respiratória
e consequente depressão do centro respiratória por hipóxia.
A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da Síndrome
Intermediára, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos.
A pralidoxima não substitui a atropina.
Nos casos de contaminação
importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser
mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
intoxicações por compostos lipossolúveis. Concentra
ções terapêuticas devem
ser mantidas para restabelecer o máximo da atividade enzimática até a
eliminação do acefato.
Dose de ataque:
Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC, em
doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser
repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via
IM ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
A pralidoxima pode causar bloqueio
neuromuscular, se utilizada em altas
doses, com taquicardia, laringoespasmos, rigidez muscular, náusea, cefaleia e
tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob
o controle médico.
CONTRA -
INDICAÇÕES
A indução ao vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química. A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas com indicações especificas,
devido à possibilidade de hipotensã
o e fibrilação cardíaca (morfina,
succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
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EFEITOS
INTERAÇÕES
QUIMICAS
Com outros organofosforados ou carbamatos.
ATENÇÃO
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o DISQUE-INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT-ANVISA/MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
e Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: (34) 3319-5568 (Horário Comercial) -
PlanitoxLine: 0800-701-0450.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.sipcamnichino.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: contato@snbrasil.com.br
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL
50
oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL
50
dérmica em ratos: > 2.000 mg/Kg p.c.
CL
50
inalatória em ratos (4 hs): > 3,083 mg/L (não houve morte de nenhum animal no estudo).
Irritação Dérmica: Em estudos conduzidos com coelhos, os animais não apresentaram irritação dermal.
Irritação Ocular: Em estudos conduzidos com coelhos, os animais apresentaram quemose reversível
em 24 horas e hiperemia reversível em 72 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: A substância teste não apresentou potencial mutagênico em teste de mutação gênica
reversa em Salmonella typhimurium (Teste de Ames) e não apresentou evidência de atividade
mutagênica no teste do micronúcleo em células da medula óssea de camundongos
Efeitos crônicos:
Após administração oral crônica de acefato, foram observadas: inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade
pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
[ ] Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
[ ] Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
[X] PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
[ ] Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM NICHINO BRASIL S.A., (34)
3319-5568, ou telefone de emergência 0800 701 0450.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame: Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a
empresa registrante, pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deverá guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padrozinadas modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora, e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone (34) 3319-5568 para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis