CALARIS
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<Logomarca do produto>
CALARIS
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o nº 09419.
COMPOSIÇÃO:
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl)cyclohexane-1,3-dione (MESOTRIONA) ………….......50 g/L (5% m/v)
6-chloro-N
2
-ethyl-N
4
-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (ATRAZINA) .............500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes ......................................................................................597 g/L (59,7% m/v)
GRUPO
F2
HERBICIDA
GRUPO
C1
HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO COM AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRICETONA E TRIAZINA
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 Torre Sigma,
CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Brasil, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZIN TÉCNICO Registro nº 00998388:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 EUA.
ATRAZINA TÉCNICA CIBA-GEIGY Registro nº 00178500:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park, Dongzhi,
Anhui, 247260 China
MESOTRIONE TÉCNICO Registro nº 01104:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey Suíça
Shenyang Sciencreat Chemicals Co. Ltd. - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area
Shenyang, Liaoning China
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP, Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Fone:
(19)3874-5800 Fax: (19)3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits Industrial, Brits 0250 - África
do Sul.
CALARIS
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Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459, Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030, Paulínia/SP, Brasil - CNPJ: 03.855.423/0001-81
- Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.
Nº do Lote ou da Partida:
VIDE EMBALAGEM
Data de Fabricação
Data de Vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Agite antes de usar
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil
conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA Categoria 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
/
/
Cor da faixa: FAIXA AZUL PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
Número, Época e Intervalo de Aplicação:
CALARIS é um herbicida sistêmico, seletivo para cultura do milho, para aplicação em
pós-emergência das espécies daninhas, nas seguintes modalidades:
Aplicação em área total: Milho.
Para a cultura da Soja, recomenda-se o uso do produto em pré-plantio (Manejo outonal),
com aplicação única em pós-emergência das espécies daninhas.
Milho: aplicação em pós-emergência (2-6 folhas) 15 a 20 dias após a emergência da
cultura.
Nome comum
Nome
científico
Estádio
Dose (Litro/ha)
Beldroega
Portulaca
oleracea
10-20 cm
Aplicação
Terrestre:
100 - 200
L/ha
Aplicação
Aérea:
20 - 40
L/ha
Aplicação
Única:
2,0 a 2,4 ¹
Aplicação
Sequencial:
1,2 1,2 ²
Corda-de-viola
Ipomoea
grandifolia
2-6 folhas
Erva quente
Spermacoce
latifolia
2-6 folhas
Leiteiro
Euphorbia
heteroplylla
2-6 folhas
Picão Branco
Galinsoga
parviflora
2-6 folhas
Picão Preto
Bidens pilosa
2-6 folhas
Poaia branca
Richardia
brasiliensis
2-6 folhas
Soja
Glycine max
10-20 cm
Capim
marmelada
Brachiaria
plantaginea
1-2 perfilhos
Capim colchão
Digitaria
horizontalis
1-2 perfilhos
Capim pé-de-
galinha
Eleusine indica 1-2 perfilhos
Capim amargoso
Digitaria
insularis
2-4 folhas
Aplicação
Única:
1,0 a 2,0 ¹
Caruru-roxo
Amaranthus
hybridus
2-4 folhas
¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades
das plantas daninhas. ² Aplicação seqüencial 10-15 dias após a primeira.
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Soja: Manejo Outonal: Aplicação em pós-emergência da planta daninha (até 8 folhas) e
em pré-plantio da cultura da soja (45 dias antes do plantio).
¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades
das plantas daninhas.
Para o uso do produto em pré-plantio da cultura da soja (Manejo outonal), recomenda-se
aplicação única, respeitando o intervalo de 45 dias entre a aplicação e a semeadura da
soja.
Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:
Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das
plantas daninhas com o CALARIS, devem−se observar atentamente as espécies
indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela
"Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto
no estádio inicial de desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as
plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do
branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam,
posteriormente, necróticos. Para o controle de Buva, em pré-plantio da soja, aplicar
no estagio de até 8 folhas.
Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda
de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto para
proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na
concentração de 0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo
mineral deverá ser de 0,5 L/ha.
Influências das condições climáticas na aplicação:
Umidade do solo: aplicar o herbicida CALARIS quando o solo apresentar umidade
suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo
seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe
as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá
comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por
chuvas ou orvalho muito intenso.
Nome
comum
Nome
científico
Estádio
Volume de
Calda
Dose (Litro/ha)
Buva
Conyza
bonariensis
Até 8 folhas
Aplicação
Terrestre: 200
L/ha
Aplicação
Aérea: 20 - 40
L/ha
1,0 a 2,0 ¹
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Chuva após a aplicação do produto: a incidência de chuva logo após a aplicação
interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto.
É necessário um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a
aplicação para que o herbicida seja absorvido.
Aplicação única: recomendada para média a baixa densidade de infestação de
plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-
emergência inicial (2-4 folhas), quando a cultura do milho estiver em V4 V5. Para o
controle de Buva, em pré-plantio da soja (Manejo Outonal), aplicar no estagio de até
8 folhas, respeitando o intervalo de 45 dias entre a aplicação e a semeadura da soja.
Aplicação Seqüencial (duas aplicações): recomendada na cultura do milho para
áreas com altas infestações e ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos
de germinação. A primeira aplicação dever ser feita em estádio mais precoce na dose
de 1,2 L/ha (milho entre V2 e V3 ou 15 a 20 dias após a emergência da cultura). A
segunda aplicação seqüencial, na dose de 1,2 L/ha, deverá ser feita 10 à 15 dias
após a primeira aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
CALARIS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do
equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais
em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho
e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, afim de, assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm
2
. A velocidade do trator deverá ser de acordo
com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a
150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
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Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500
metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para
abastecimento de população.
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a
250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de
animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas
de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e
que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento
e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o
adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a
homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser
constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
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Cuidados no preparo da calda:
1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
3. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e
as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança
com proteção lateral e luvas de nitrila.
4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA
DIAS
Milho
60
Soja
(1)
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes
desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção
individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
CALARIS não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos
prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por
deficiência hídrica;
É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo
após a aplicação do produto;
Aplique CALARIS a 5 metros a favor do vento da “buffer zone” para aplicações
terrestres e 50 metros para aplicações aéreas.
Não aplicar CALARIS sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
O uso de inseticidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de
fitotoxicidade sobre o milho. Aplicar esses inseticidas 7 dias antes ou após a aplicação
de CALARIS.
Não aplicar CALARIS sobre variedades ou híbridos para milho pipoca e milho doce.
Não aplicar CALARIS sob condições climáticas ou equipamento de pulverização que
possa causar deriva sobre plantas/culturas suscetíveis nas proximidades, áreas de
cultivo ou pastagens.
Evitar deriva sobre pousios adjacentes.
Não aplique sobre ou próximo a arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes
das recomendadas.
Não drene ou lave equipamentos em cima ou perto de árvores ou outras plantas
desejáveis, onde suas raízes possam se estender ou em situações em que possa
ocorrer movimento do solo ou infiltração por absorção do herbicida.
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O aplicador é responsável por evitar o desvio da pulverização fora do local. Esteja
ciente de locais não visados próximos do local de aplicação e das condições
ambientais.
Após o uso de CALARIS nas culturas do milho, não plantar outra cultura na mesma
área, dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda do plantio da
cultura do milho, o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após a aplicação de
CALARIS.
Para o uso do produto em pré-plantio da cultura da soja (Manejo outonal), respeitar o
intervalo de 45 dias entre a aplicação e a semeadura da soja.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo e da água,
entre elas: escolha da área adequada ao plantio (cultivo) das culturas, utilização do
“Sistema Plantio Direto” e de técnicas de manejo adequadas às condições de clima e
solo, rotação e à consorciação de culturas, cobertura permanente do solo e construção
de curvas de nível, evitando-se assim a existência de solos expostos as intempéries e a
perda de camadas férteis do solo por erosão laminar. Também se faz necessário a
manutenção das distâncias regulamentadas das fontes de água e conservação das
matas nas margens de rios, córregos, lagos naturais ou artificiais, lagoas e olhos d’água,
ajudando a proteger as fontes e mantendo a quantidade e qualidade da água usada nas
propriedades.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente
prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2 e C1
para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência
de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br)
GRUPO
F2
HERBICIDA
GRUPO
C1
HERBICIDA
O produto CALARIS é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam mecanismos
de ação de inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase
(4-HPPD) e inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos F2 e
C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Herbicidas), respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
CALARIS
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Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental, máscara com filtro
mecânico classe P2 / máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral e
luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental, máscara com filtro
mecânico classe P2 / máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a
aplicação.
CALARIS
Bula Completa 01.03.2021
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Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e
botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI dever ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
CUIDADO
Nocivo se ingerido.
Pode ser nocivo em contato com a pele.
Pode ser nocivo se inalado.
Pode provocar reações alérgicas na pele.
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PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE
EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos
15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
CALARIS
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- INTOXICAÇÕES POR CALARIS -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico
Mesotriona: Tricetona
Atrazina: Triazina
Classe
toxicológica
4 Pouco Tóxico
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética
Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após administração
a ratos e camundongos pela via oral (68% e 56-
70%, respectivamente),
com pico tecidual alcançado em camundongos após 1 hora. A excreção de
41-70% da dose administrada a camundongos se de
u pela urina, sendo
52% eliminado nas primeiras seis horas; em ratos, nesse mesmo período,
a taxa de excreção urinária foi de 44-
67%. Em menor proporção, houve
excreção pelas fezes (ratos: 11-30%; camundongos: 21-
38%), sendo a
excreção biliar mais extensa em ratos machos (10-
14%) do que em fêmeas
(2,0-
3,7%). Em camundongos, os resíduos teciduais diminuíram
rapidamente, alcançando valores de background dentro de 6-
24 horas
após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e camundongos foram
baixos, com exce
ção para fígado e rins. A mesotriona foi excretada
principalmente na sua forma inalterada (ratos: 50-
65% da dose
administrada; camundongos: 49-
78%); o AMBA e MNBA são alguns
metabólitos em comum encontrados em ambas as espécies. A presença
de metabólitos m
enores nas fezes indica que pode haver metabolização
pela microflora intestinal. Assim, seu processo de biotransformação
proposto envolve hidroxilação do anel diona ou, após excreção biliar de
mesotriona inalterada, pela clivagem da molécula em seus dois a
néis
constituintes e redução pela microflora intestinal.
Atrazina:
A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos
por via oral (88%), sendo
os níveis mais altos detectados nos eritrócitos
(1,6%) e fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus derivados mono
e dialquilados, em humanos e animais, por duas vias principais: 1)
desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia lateral; e 2)
d
escloração através da conjugação com glutationa. Sua eliminação
principal é através da urina (73%), possuindo meia vida de 31,3 horas em
ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação segue uma cinética de
primeira ordem a partir de dois compartimentos; o seg
undo sendo
representado por ligação covalente da atrazina com moléculas da
hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-
vida da substância e
é considerada rato-específica e não relevante para humanos.
Toxicodinâmica
Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de ação
herbicida pela inibição de p-
hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD),
enzima-
chave na biossíntese de carotenoides nas plantas; sem os
carotenoides, não há proteção da clorofila contra foto-oxidação, su
rgindo
sintomas como o branqueamento das folhas e necrose do tecido
meristemático. Em humanos e roedores, a HPPD também está presente
CALARIS
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como uma das enzimas metabolizadoras dos subprodutos do aminoácido
tirosina, o 4-HPPA. Este é derivado da quebra da tirosi
na por ação da
enzima amino transferase (TAT), que em ratos tem nível de atividade
reduzido. A inibição da HPPD, combinada à baixa atividade da TAT, leva
ao acúmulo de HPPA e, consequentemente, de tirosina plasmática em
concentrações capazes de provocar os
efeitos adversos observados no
rato. Em humanos, assim como em camundongos, a atividade normal da
TAT garante o não-
acúmulo da tirosina em níveis tão elevados. Portanto,
é improvável que humanos exibam os efeitos da tirosinemia observados
em ratos após exposição à mesotriona.
Atrazina:
Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema
apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao
sítio QB localizado
na proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio
do transporte de elétrons e a paralisação da produção de NADPH e ATP.
Como consequência, há a interrupção da fixação de carbono e
peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose foliar e
têm o seu crescimento inibido. Esta via metabólica não existe em
mamíferos, sendo seu modo de ação pouco relevante para seres
humanos.
Sintomas e sinais
clínicos
Mesotriona: No banco de dados de acidentes internos da Syngenta
(fevereiro de 2013) há 51 relatos de caso disponíveis: 23 casos de ingestão
e 28 casos de exposições dérmicas ou oculares; 42 casos foram relatados
como assintomáticos e em outros foram reportados sinais
de irritação local,
dores de cabeça ou náusea.
Atrazina:
Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina em
humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base d
e
mesotriona e atrazina, CALARIS:
Exposição oral:
Causou mortalidade em quatro de cinco ratos testados
com a dose de 2000 mg/kg p.c. Esses animais apresentaram sinais clínicos
como hipoatividade (4/5), postura encurvada (3/5), posição em decúbito
ventral
(2/5), diminuição da temperatura corpórea (1/5), piloereção (1/5),
aumento da frequência respiratória (2/5), irritabilidade (2/5), vocalização
(2/5) e aumento da salivação (1/5). Não foram observados sinais clínicos
em animais tratados com 550 mg/kg p.c.
Exposição inalatória:
Em ratos de ambos os sexos, os efeitos
relacionados ao tratamento com 5 mg/L incluíram postura arqueada (5/10),
ausência de grooming (10/10),
vocalização (5/10). Adicionalmente, fêmeas
apresentaram ptose (1/5), hipoatividade (1/5) e t
aquipneia (1/5). Não houve
mortalidade.
Exposição cutânea:
Os ratos e coelhos tratados topicamente nos estudos
de toxicidade cutânea e irritação dérmica, respectivamente, não
apresentaram alterações locais ou sinais clínicos durante o período de
CALARIS
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observação. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
camundongos.
Exposição ocular:
Os três coelhos tratados apresentaram hiperemia na
conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
Exposição crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados não-
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
endócrinos e não interferem com
a reprodução. Vide item “efeitos crônicos”
abaixo.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
CALARIS
Bula Completa 01.03.2021
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Tratamento
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente:
Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, fre
quência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação
para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral:
Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-
50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluíd
os em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica:
Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO:
Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para ev
itar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer ventilação e oxigenação a
dequada. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica:
Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades
e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular:
Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar
o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
CALARIS
Bula Completa 01.03.2021
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especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO
, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações
químicas
Não foram relatados efeitos de interações químicas para
mesotriona e
atrazina em humanos.
ATENÇÃO
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL
50
oral em ratos: 2000 mg/kg p.c.
DL
50
dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL
50
inalatória em ratos: > 5,20 mg/L (4 horas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais tratados topicamente não
apresentaram alterações no teste de irritação cutânea, além de não apresentarem sinais
clínicos e efeitos sobre o peso corpóreo durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram
hiperemia na conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio
in vivo com células da medula óssea de camundongos.
CALARIS
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Efeitos crônicos:
Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram
atribuíveis aos níveis elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por
mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia). Nos estudos de 80 semanas e um ano em
camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução de peso corpóreo
(machos 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente),
alterações hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia), aumento no peso dos rins (fêmeas 80 semanas e um ano: 63,5 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia) e gado (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos
e meas, um ano: 1114 e 1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas no epitélio da
vesícula biliar (fêmeas um ano: 1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80
semanas: 49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia; NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4
mg/kg p.c/dia). A mesotriona não foi considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e
in vitro. No estudo de duas gerações em camundongos, observou-se opacidade de
córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais adultos das gerações F0 e F1
(machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi observada toxicidade reprodutiva
ao longo das duas gerações, apenas pequena redução no peso médio dos filhotes na
maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas: 71 e 84 mg/kg p.c/dia). Nos estudos do
desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de peso corpóreo em
ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito foi
observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100,
100 e 600 mg/kg p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de
fetos no útero ou teratogenicidade (NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e
coelhos: 300, 600 e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).
Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos
e fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores
mamários e hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley
(NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de
seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica,
clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos
e camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na
contagem de eritrócitos e outros parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e
camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um estudo de duas
gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso corpóreo
de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento
em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima
de 70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No
segundo estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal,
ptose, inchaço abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em
ambos estudos foram atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100
mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas alterações esqueléticas, sem
comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg
p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do
consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou
ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg
p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg p.c./dia (redução do
consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número de
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reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis,
diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5
mg/kg p.c./dia). Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
x
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento
no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas
suscetíveis a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes
às atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
CALARIS
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Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800-704-4304.
Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no
rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs
Equipamentos de Proteção Individual recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
CALARIS
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- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
CALARIS
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- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
EMBALAGEM FLEXÍVEL
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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO
ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).
São Paulo, 01 de março de 2021.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
CALARIS
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